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MANO ROBSON

MANO ROBSON

Cidade/EstadoCodó / MA
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Xeque-Mate (PROD. QUILOMBOLOUCO BEATS)

Composição: Mano Robson e Petecão.
Um dois, xeque-mate, ai, fim de jogo Mão pra cima, mão pra cima, aqui, só os loucos Muita muita calma, muita calma, que isso não é enquadro É som de favela, é som, de favelado Então, chega, que chega, então, cola na banca Swinga como james, nesse, som de responsa Se não fosse nóis, o que seria da música As pretas sempre exposta como prostituta Os pretos do gueto, sem voz ativa Ai moleque, se liga, é nóis periferia Então passa a bola, que eu tô inspirado Tipo lá nos velhos tempos, meio de campo nato Nos campinhos do mundão, registrei fiz golaço Meu parceiro lado a lado, saca só, mano jairo Moleque de atitude, guerreiro lutador Camisa dez do meu time, grande goleador Um bom guerreiro eu também sou, pelo rap eu tenho amor Meu verbo faz estrago no time do opressor É tipo maradona, é tipo pelé, é tipo romário com a bola no pé No gueto na favela, têm talento de montão Salve salve, o maestro do canão, salve salve, preto ghóez maranhão Salve salve, os irmão na missão Me lembrar de quem eu sou, ou viver sempre na dor Sentimento de revolta né, preto A quem chego, e por ela lutou, a quem chego Quebrada quilombo Sob ai, de esquina os doido Ficou ligo,colo, tamo junto Tá no jogo, jogando de novo Representar os louco, consideração de muitos Tá aqui, quebrada meu mundo Refletir a correria de uma porrada de maluco Viver no dia a dia, nas esquinas o refúgio, no gueto sabedoria, resistencia tamo junto Todas e todas, guerreiro eu escuto Chegar no topo, pela vitória que eu luto Vejo de muitos, sofrimento em curso Putião ao papoco, norte de tudo Ligado no jogo, e sempre de olho Bicando tudo, cabreiro com os puto Humilhação, alto coturno, duas rodas altos tubo Vagabundo eu escuto, pela boca dos puto Aqui é o meu gueto ta ai o meu mundo Maior respeito, somos muito Pensou ligeiro, por um segundo Mais ai refletir, a saudade dos malucos É no batuque do terreiro, é no samba do morro Que eu vejo, a alegria do meu povo Eu sei da onde vêm, o som que contagia Faz o gueto tremer, e até toca na pista Os boys pagam pau, mais eu não me iludo E continuo sendo, aquele mesmo vagabundo Ai dj, risca risca, toca o som do mano chinha Quem ouve não esquece, coleque é policia O clima é quente, me aqueço no sol O que você quer mais?, rap praia futebol Familia unida, meu pivete do lado Cair, no mundão, derrubar os adversários Se o jogo tá perdido, mais ainda há vida Nesse labirinto, eu busco uma saida A noite, é selva, eu sou, favela Posso ficar com você, mais eu amo aquela Fazer o que né, coração de vagabundo Pra ser feliz nessa vida, nesse mundo vale tudo Aos 23 cheguei, é só o primeiro tempo Na esquina na função, eu tô pronto pro arrebento Filmando o movimento, eu observo tudo Quebrada sofrida, bem vindo ao futuro Será que é o fim? ou apenas o começo? Miséria, crime, apocalipse no gueto

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