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Mano Roiz

Mano Roiz

Cidade/EstadoSão Lourenço / MG
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O Diário Dos Curados - Mano Roiz

Composição:
O Diário dos Curados – Mano Roiz (O Diário dos Curados: o leproso, a mulher adúltera, e o aleijado na porta do templo) Eu não me lembro quando foi que ganhei um abraço, Quando olham pra mim, pra trás dão um passo. Eu sei que o meu rosto já não tem a mesma aparência, Fica até fácil entender porque fogem da minha presença. Minha roupa é suja, na rua ando descalço, Quando alguém sorri pra mim sinto que é tudo falso. O desprezo é visível, conhecido em cada face, Quem dizia “Entra aqui” agora diz “Volta mais tarde”. ‘Cê deve tá pensando e perguntando quem eu sou, Apenas um leproso que o mundo abandonou. Mas um dia teve alguém que me olhou diferente, A pessoa mais bondosa que eu já vi na minha frente. Aproveitei, antes dele ir embora: “Mestre se quiser me curar, pode ser agora”. E com olhar de bondade, com sua mão me tocou, “Quero que seja limpo” Ele me disse, então me curou. (Imagina que momento para aquele leproso Há quanto tempo ele não recebia o toque ou o abraço de alguém Indigno do toque do homem, mas digno do toque de Deus. E a mulher adúltera? Ela também gostaria de te contar como foi o momento Que ela se encontrou com Cristo, ela puxa uma cadeira, senta do seu lado E te conta mais ou menos assim): Eu era só mais uma no meio da multidão, Ouvi falar do Salvador, mas nem fazia questão. De conhece-lo mais de perto e saber o que pensa, Sobre minhas atitudes, qual seria a recompensa? Enquanto meu marido saia pro trabalho, Eu maquinava traição sem querer saber do resultado. Em outras vezes, saia com homens já casados, Nem sabia o que o futuro havia me preparado. O dia mal chegou, eu fui pega em flagrante, O meu crime: adultério, desrespeito constante. Ser apedrejada segundo a lei de Moisés, Me arrastaram até Jesus e me lançaram aos seus pés. A acusação dizia que eu tinha uma má conduta, “Mestre aí, o que fazer com essa prostituta?”. Em uma simples frase, a minha vida salvou, “Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou”. (Imagina que momento para aquela mulher irmão Indigna do amor e da misericórdia dos homens Mas digna do amor e da misericórdia de Deus E o aleijado na porta do Templo? Ele também quer te contar como foi o momento que ele se encontrou com Pedro e João Ele senta do seu lado e te conta mais ou menos assim) Eu era só mais um pedindo esmola na porta do Templo, Nessa situação eu tava já não sei há quanto tempo. Tudo o que eu queria era uma simples moeda, Mas a maioria ali tinha o coração de pedra. Diariamente me levavam, me deixavam na porta, E se eu me lembro bem, o nome dela é formosa. Tanta gente da cidade inteira, vinham, Poucos e me davam moedas, outros fingiam que nem me viam. Um certo dia, irmão, próximo a hora nona, Toda vez que eu oro, mano, essa cena me vem à tona. Dois homens chegando, pareciam ter dinheiro, Comecei a pedir até com certo desespero. Um deles me pediu pra olhar em seus olhos, Disse que não tinha ouro, prata ou objetos preciosos. Me estendeu a mão e disse: “Levanta, Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”. (Que momento para aquele aleijado Ele estava na porta do Templo e só queria moedinhas Mas Pedro e João estavam entrando ali cheios do Espírito Santo de Deus E devolveu o caminhar daquele homem Você também tem a sua história de encontro com Cristo Passe a contar essa história E você vai ver que assim como essas histórias Que você acabou de ouvir transformam vidas até hoje Através da sua história, vidas também serão transformadas O Diário dos Curados)

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