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- LUZ53.293 plays
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Release
Aos 25 anos de idade, Marina Peralta tem se destacado no cenário musical, tanto do estado de onde ela vem (Mato Grosso do Sul), como no cenário nacional. A relação com a arte tem origem ainda na pré-adolescência: desde muito nova já dançava e cantava no coralzinho da igreja.
Aos 12 anos, ainda menina, ganhou seu primeiro violão (e não gostou). Embora o presente não a tenha agradado a princípio, foi o impulso para as primeiras composições de Peralta. De lá pra cá, a diversão da menina campo-grandense virou trabalho, sem deixar de ser divertido. Virou responsabilidade. Marina também participou de Companhias de dança
Contemporânea e de Hip Hop, e já teve a oportunidade de disputar e ganhar editais e competições importantes com essas Companhias.
Mas é na música que Marina se reconhece. As letras, melodias e arranjos que compõe são resultado de sua vivência cotidiana, da vida de outras pessoas ou de algum outro lugar que sua imaginação a levar. É a realidade sentida.
Com um show totalmente autoral, seu trabalho musical não tem um estilo definido, mas suas principais influências estão no reggae, onde faz o uso do dub, na MPB e no rap. Fora o samba, que ouviu desde pequena em casa. E é a partir dessa mistura que Peralta tira boas ideias e composições.
Em meio às influências, Marina encontra na cultura jamaicana o Sound System, sistema de som que surge como uma rádio popular onde as canções são testadas e improvisadas em bases chamadas riddins, antes de serem gravadas. Nessa vertente já se apresentou em espaços importantes como o Reunion of Dub Festival, que aconteceu no ano de 2014 em São Paulo, SP, além da participação com coletivos.
As temáticas de suas letras costumam estar ligadas à realidade. Não considera falar de amor uma tarefa fácil, porém importante. Letras baseadas na sua expressão de indignação diante do sistema econômico e político do país, da condição em que vivem os povos indígenas, a opressão que sofrem as mulheres ou a população pobre da sociedade. Além da preocupação em dar ênfase ao movimento de cultura de rua e a possibilidade de transformação.
São enfim, a expressão de sua resistência.
Um trabalho espiritualizado, ativo, atual. Que resiste e que busca profundidade nas relações. Marina é uma pessoa de muita fé, militante, feminista, e procura deixar que tudo isso apareça em sua música. Entende a capacidade transformadora que a arte tem; a arte enquanto uma expressão de algo que já existiu dentro do artista, e que pode ou não gerar algum tipo de transformação a quem ouve.
Procura sempre que o público ouvinte se sinta reconhecido nas músicas, nas letras e na apresentação. Vive em constante criação de ideias que ainda quer colocar em pratica junto à sua banda.
Em meio a tantas atmosferas na arte, é na musica onde prefere estar.
“O nosso desejo é que a nossa música te abrace”. M.P.