- Assim é meu povo4.500 plays
- Nossa Senhora do partido Alto5.085 plays
- Numero 1 do Brasil6.381 plays
- Duas misturas13.600 plays
- Vaso ruim37.701 plays
- Gente preta7.864 plays
- Fumaça na teia3.284 plays
- Generosa3.827 plays
- Peço a deus e a nossa senhora24.980 plays
- Pior pesadelo11.448 plays
- 05:31Marquinhos Jaca - Nossa senhora do partido alto7.568 visualizações
- 04:29MARQUINHOS JACA - NUMERO 1 DO BRASIL138 visualizações
- 10:50Senzala Apresenta Marquinhos JACA5.612 visualizações
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Há muita discussão acerca das origens do samba no Brasil. Uns afirmam que nasceu na Bahia, outros que surgiu no Rio de Janeiro, outros ainda que bastaria olhar no mapa aonde o negro foi presente e ali estará o samba desde sempre. Neste debate não entraremos já que as variáveis são muitas e as hipóteses várias. Mas de uma coisa temos certeza: aonde ele nos legou um nobre filho, foi aqui mesmo, na velha São Paulo de Piratininga !
E que este fato não nos provoque enganos, pois se o samba de Marquinhos JACA tem a marca da garoa, ele carrega também o axé de nossa bahianidade ancestral e se farta na boa água das melhores fontes cariocas.
Marcos Abrahão Gilberto, vejam só, vem do adonirânico Jaçanã, Zona Norte da cidade. Levado pelos pais, seu Gentil e dona Ruth, freqüenta desde pequeno o Vai-Vai, quilombo bantu do Bixiga. Mas o samba lhe chega também pelas ondas do rádio e dos discos que a família partilha: chegam Bezerra da Silva, Clara Nunes, Alcione, Partido em 5 e Beth Carvalho. Era natural que a boa estrada do samba lhe acolhesse logo nos primeiros passos.
Aos 15 anos, o primeiro cavaco e seu primeiro mestre, Josenário Mascarenhas. Pouco depois integra o grupo “Pé de Moleque”, experiência valiosa para o sambista do futuro. Seguiu-se um período dedicado aos estudos em que se formou o músico profissional. A estrada já não tinha volta e compor já fazia parte e arte de Marquinhos Jaca. O ouvido apurado busca o refinamento: chegam Padeirinho, Xangô da Mangueira, e Aniceto do Império. Por volta de 1998, o ciclo de amor à escola do coração é coroado com a sua entrada para a Ala de Compositores do Vai-Vai.
Hoje, sambista maduro, JACA (Que na língua Banta ou Bantu, significa: Chefe Africano),compõe em vários estilos sem abrir mão do compromisso com a qualidade e o respeito aos grandes mestres que aprendeu a cultivar. Nem por isso seu samba é datado ou preso à padrões criativos. É esta a mensagem que procura passar através de suas composições que compartilha em comunidades, projetos culturais e rodas de samba que frequenta. Cultor do bom samba, Jaca não aceita rotulagens nem limites ao seu trabalho criativo. Profundamente identificado com os valores da espontaneidade e da livre criatividade, marcas registradas do melhor partido alto, JACA escolheu a nobre arte de versar como matéria prima principal do seu primeiro trabalho em CD.
O verso para ele não tem segredos, mas é pura intuição que só vem à luz no mágico instante da sua criação. As suas rimas são verdadeiras homenagens à riqueza da nossa língua portuguesa e as composições primam pela arquitetura bem desenhada e que pouco a pouco, passo a passo, rima a rima, bem no ritmo natural do partido alto, vão colorindo o quadro completo de cada samba.
Eis aí o partido de Marquinhos JACA. Um partido de alta patente. Um partido inteligente.