- Assim é meu povo4.537 plays
- Peço a deus e a nossa senhora25.019 plays
- Vovó Maria8.149 plays
- Ninguem se toca17.508 plays
- Generosa3.858 plays
- Nossa Senhora do partido Alto5.123 plays
- Numero 1 do Brasil6.418 plays
- Duas misturas13.631 plays
- Pior pesadelo11.479 plays
- Vaso ruim37.730 plays
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Realease
Há muita discussão acerca das origens do samba no Brasil. Uns afirmam que nasceu na Bahia, outros que surgiu no Rio de Janeiro, outros ainda que bastaria olhar no mapa aonde o negro foi presente e ali estará o samba desde sempre. Neste debate não entraremos já que as variáveis são muitas e as hipóteses várias. Mas de uma coisa temos certeza: aonde ele nos legou um nobre filho, foi aqui mesmo, na velha São Paulo de Piratininga !
E que este fato não nos provoque enganos, pois se o samba de Marquinhos JACA tem a marca da garoa, ele carrega também o axé de nossa bahianidade ancestral e se farta na boa água das melhores fontes cariocas.
Marcos Abrahão Gilberto, vejam só, vem do adonirânico Jaçanã, Zona Norte da cidade. Levado pelos pais, seu Gentil e dona Ruth, freqüenta desde pequeno o Vai-Vai, quilombo bantu do Bixiga. Mas o samba lhe chega também pelas ondas do rádio e dos discos que a família partilha: chegam Bezerra da Silva, Clara Nunes, Alcione, Partido em 5 e Beth Carvalho. Era natural que a boa estrada do samba lhe acolhesse logo nos primeiros passos.
Aos 15 anos, o primeiro cavaco e seu primeiro mestre, Josenário Mascarenhas. Pouco depois integra o grupo “Pé de Moleque”, experiência valiosa para o sambista do futuro. Seguiu-se um período dedicado aos estudos em que se formou o músico profissional. A estrada já não tinha volta e compor já fazia parte e arte de Marquinhos Jaca. O ouvido apurado busca o refinamento: chegam Padeirinho, Xangô da Mangueira, e Aniceto do Império. Por volta de 1998, o ciclo de amor à escola do coração é coroado com a sua entrada para a Ala de Compositores do Vai-Vai.
Hoje, sambista maduro, JACA (Que na língua Banta ou Bantu, significa: Chefe Africano),compõe em vários estilos sem abrir mão do compromisso com a qualidade e o respeito aos grandes mestres que aprendeu a cultivar. Nem por isso seu samba é datado ou preso à padrões criativos. É esta a mensagem que procura passar através de suas composições que compartilha em comunidades, projetos culturais e rodas de samba que frequenta. Cultor do bom samba, Jaca não aceita rotulagens nem limites ao seu trabalho criativo. Profundamente identificado com os valores da espontaneidade e da livre criatividade, marcas registradas do melhor partido alto, JACA escolheu a nobre arte de versar como matéria prima principal do seu primeiro trabalho em CD.
O verso para ele não tem segredos, mas é pura intuição que só vem à luz no mágico instante da sua criação. As suas rimas são verdadeiras homenagens à riqueza da nossa língua portuguesa e as composições primam pela arquitetura bem desenhada e que pouco a pouco, passo a passo, rima a rima, bem no ritmo natural do partido alto, vão colorindo o quadro completo de cada samba.
Eis aí o partido de Marquinhos JACA. Um partido de alta patente. Um partido inteligente.