MARTIATAKA? O QUE DIABOS É ISSO???

MARTIATAKA é uma banda com um pé no rock n’ roll e o outro também. É um amálgama do rock brazuca dos anos 80 com o blues, com o punk rock e com o hard rock americano dos anos 70. É um quarto enfumaçado com LP’s de Led Zeppelin, Hanói-Hanói, Jimi Hendrix, Barão Vermelho, AC/DC, Replicantes, Queen, Ramones, Rolling Stones, Kiss e Camisa de Vênus espalhados pelo chão.

O bando surgiu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 2001. Aos poucos, W. Del Guiducci (voz), Diogo Britto (guitarra), Fabricio Barreto (guitarra e gaita), Thiago “Jim” Salomão (baixo) e Douglas Gomes (bateria) conquistaram seu espaço no cenário independente, graças à intensidade de sua performance ao vivo e ao poder de seus riffs e refrões. Dividiram o palco com Cachorro Grande, Lobão, Wander Wildner, Marcelo Nova, Autoramas, Kiko Zambianchi, Matanza e mais um sem-número de grandes figuras do rock brasileiro.

É o que eles chamam de “dividir para conquistar”. O sucesso das apresentações incendiárias não tardou em se cristalizar no primeiro CD oficial da banda, “Rockæ Roll Combustível”, lançado em junho de 2005, em parceria com o selo carioca Tamborete Entertainment. Era a senha para a invasão também dos palcos do eixo Rio-São Paulo.

“Rockæ Roll Combustível” foi produzido por Zé Felipe, que ajudou o grupo a parir um disco de genuíno rock ‘n’ roll, destilado com suor, tesão e bom humor. Nada ali é revolucionário. E, talvez por ser tão fiel ao descompromisso da banda com qualquer tipo de proposta vagamente cabeça, “Rockæ Roll Combustível” seja um dos melhores discos de puro rock a surgir no Brasil nos últimos anos.
Tanto que a MTV abriu suas portas para o videoclipe de “ASAS”, também produzido de forma independente, com direção do baterista Douglas Gomes. Outros veículos, como os sites especializados www.dynamite.com.br e www.senhorf.com.br também se renderam ao hit máximo da banda, “MUNDO BAR”, cravando a música entre seus MP3 mais baixados. Rádios de diversas cidades do interior mineiro já disparam sobre a audiência o rock chapado dos bandoleiros de Marte.

MARTIATAKA não tem programações, não tem skate, não tem emocore, não tem hip hop, não tem reggae, não tem forró e nem maracatu – e nada contra isso tudo. Mas é só rock, direto do barril. Rock para se embriagar, para tocar guitarra imaginária no quarto, os falantes berrando, no talo. Rock para incendiar. Rockæ Roll Combustível.