Na Correia Sem Fim
Composição: Gustavo Parreira Sorg.Na correria sem fim
Bipa o relógio de manhã nasceu o dia.
Bipa o relógio de manhã nasceu o dia.
Na cidade lá fora já está feito a correria.
Um café passo ligeiro para rotina começar.
O tempo não espera, e o Buzão já vai passar.
Abro a janela só pra ver raio do sol.
Cruzando escadas passando entre pontes.
Armadura pro meu trampo já coloco pra fechar.
Vamos embora pela escada vou no ponto pra esperar.
Vamos descendo a escada está molhada.
Vou de no cuidado, choveu a noite inteira.
La na avenida, o trânsito ta embaçado.
Fone de ouvido, é pra ouvir um som legal
To na pressa do dia a dia.
O relógio implacável.
No farol é o cruzamento.
Vou me ligar no movimento.
Na correria sem fim.
Na esquina há um poema.
As horas vão passando.
E a rotina é um dilema.
Na selva de concreto o labirinto não da mole.
A rotina é um desafio todo dia pra passar.
E a mente um turbilhão de metas e rotinas.
O relógio é implacável nas horas pra contar.
Então respiro fundo, abro os olhos pra olhar.
Na correria sem fim em cada esquina pra parar.
Um poema se desenha eu preciso relatar.
O tempo escorrendo, só as rugas vão mostrar.
Na pressa do dia a dia.
O relógio é implacável.
E no farol é o cruzamento.
Vou me ligar no movimento.
Na correria sem fim.
Na esquina há um poema.
E as horas vão passando.
E a rotina é um dilema.