aqui do alto vejo piscando mais que o céu de Minas as luzes da matriz das cores roxa ou lilás e amarela e vermelha e o azul quase apagando como eu depois de você ir pra estrada deixando nada mais que o pó o cheiro e as lembranças de um café tão bem passado tão grande é o passado, que me bate saudosista mais que nunca ~ disse nunca é natal, é natal, todos cantam é natal mas nada nasce aqui dentro, na moral tudo remói a canção me importuna e eu fecho o portal é natal, tudo mudou, é natal, tudo é igual os sinos da igreja batem, eu procuro o seu reflexo na água e só me encontro só, só me encontro só desço uma Salinas, me perfumo, mas fico parado é tudo tão confuso e tão cagado ~ olho pela fresta a rua está em festa e eu decido me deitar porque com sorte você deixa o meu sono em paz ano que vem é outro e nada mais