Monsek Hevlan é carioca da gema, nascido nos anos 80, no "boom" do Pop e na época áurea das bolachinhas pretas, vulgo discos de vinil. Primeiro filho de uma escritora infantil e um técnico em telecomunicações (que hoje em dia não se bicam mais), curtiu muito Roxette, Seal e Jean-Michel Jarre. Sempre gostou de música desde pequenucho, mas nunca cantou bem antes da adolescência. Aliás, era um péssimo cantor. Sempre foi quietinho, obediente, um aluno aplicado e um DCF irritante.

Os anos 90 chegaram, e com ele a popularização dos computadores pessoais que encheram os olhos de muita gente, inclusive os de Monsek. Já trabalhou como balconista e pizzaiolo só pra comprar PC's. Começou a se aventurar na música digital e, acidentalmente, na computação gráfica, o que lhe garantiu melhor o leite das crianças que ele ainda não tem e a sustentar o seu gosto caríssimo por equipamentos de áudio e fotografia.

Trabalha hoje em dia como designer gráfico e leva a sua vida secreta de músico na Internet. É viciado em tecnologia e computadores, mas só teve seu primeiro celular em 2009. Ama compor, arranjar e gravar, mas não toca nenhum instrumento.

Passou a assinar Monsek Hevlan no ano 2000 pela vaidade de ter um nome só dele. Carrega seu MP3 player até pra comprar pão, acorda de madrugada com uma música nova na cabeça, não sabe andar de bicicleta e odeia gelatina.