Formado no início de 2008, o Grupo MUNDICÁ apresenta em sua música originalidade e poesia através de sonoridades vivas que percorrem da música tradicional brasileira até influências eletrônicas, tudo isto aliado a instrumentos e cantos nem sempre convencionais. O grupo é formado por Rodrigo Salvador (Voz / Violão / Rabeca) graduado em música pela Universidade do Estado de Minas Gerais ? UEMG ? que além dos shows atua em espetáculos de Dança e Teatro como compositor de Trilhas, Salvador também assina a maior parte das composições do grupo e propostas de programação eletrônica; Matheus Almeida (Contrabaixo / Flauta / Voz) graduado pela ? UEMG ? atualmente leciona violão na Escola de Música da mesma universidade e Fundação Torino, violonista do Quarteto Roble, além de cuidar da parte técnica de infra-estrutura, material e gravação do grupo; Gladson Braga (Bateria / Percussão) natural de Montes Claros tem sua formação no Centro de Formação Artística ? CEFAR ? [Palácio das Artes] onde participa de trabalhos com orquestra sinfônica e músicos consagrados da música popular tendo extensa pesquisa na área de música regional brasileira. Em junho de 2008 é lançado o primeiro single de nome "Sertão", resultado da pesquisa do grupo pelo nordeste do país, veiculado pela Radio Inconfidência. Depois foram registradas mais sete faixas autorais caminhando entre a música pop e o experimentalismo mas sempre afinando para a identidade do grupo. Em 2009 é marcada a estréia oficial do Mundicá pelo Festival de Jazz da Savassi, convidando o músico Mateus Oliveira para compor esta gama de sons em um show canto-instrumental, aliando sonoridades pouco exploradas dentro da música eletrônica. Mateus Oliveira (Vibraphone / Bateria / Percussão) é bacharel em percussão pela UFMG e pós-graduado pelo Conservatório do Liceu de Barcelona (ESP). É integrante dos grupos Quebrapedra, Cataventoré e Misturada Orquestra. O Show intitulado ?Mundo de Cá é Lá? demonstra o sincretismo singelo entre o tradicional e o contemporâneo aliando qualidade musical na poesia e na composição, onde a voz e instrumentos permeiam os cantos e sotaques do povo brasileiro; aqui transpostos para uma expressão mais erudita sem perder a simplicidade do diálogo musical.
Apresentando elementos vivos da tradição brasileira como a rabeca, a fala e os ritmos regionais, vinculados a sonoridades contemporâneas enquanto performance eletrônica, surge o Grupo Mundicá. Desafiando limites da sonoplastia moderna que acompanham a música acústica tradicional, o Mundicá transparece como grupo de forte identidade e originalidade na música brasileira atual.