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A ousadia e o bom desempenho nas últimas conquistas musicais levaram Murilove a seguir seus instintos e dar mais um passo na realização do seu sonho.
Filho da mãe Rogéria Timo, Murilo tem dois pais, muitas caras e dois nomes. O ariano que nasceu em Sobradinho no DF e que hoje vive em Jardins Mangueiral, também na capital federativa, é empregado público, pós graduado em inteligência artificial, formado em física, poeta, pensador, músico, cantor e compositor. Pois bem, você acaba de conhecer em resumo um pouco da história de Murilo Timo ou Murilove.
A veia artística é inspirada na família. Do seu pai biológico Bira Nunes, um dos integrantes da “Banda do Brejo”, destaque nos anos 80 em shows e programas de TV nacional vem a paixão pelo rock e todas as suas influências de ritmos. Dele também foram herdadas a expressividade, semelhança e irreverência durante as apresentações.
Já de seu pai Márcio Ovelar, harpista paraguaio referência em música latina, vêm as influências guarânias e o charme do bolero. Com ele Murilo conheceu e viveu suas primeiras experiências artísticas.
A paixão pela música começou muito cedo, entre os 5 e 6 anos de idade no palco de uma igreja evangélica ao som da harpa tocada pelo pai Márcio. Em 09/09/1999, aos 14 anos, começava uma carreira profissional e empreendedora ligada à música.
Um tanto quanto diferente esse foi o período que esse garoto sonhador pode viver, conviver e sobreviver da música. Criou junto com amigos o “Estúdio Arte Livre”, uma espaço colaborativo para composição e produção artística.
Os dias e noite em meio a produção musical eram tão intensas que Murilove abriu mão da sua casa para morar dentro do estúdio. E de lá saíram projetos importantes como o “Arte Livre na Seca”, que rodou o Distrito Federal e cidades satélites com shows de bandas locais e eventos, como também propagou por um curto período ideias e propostas ousadas como a filosofia de “acabar com o dinheiro no mundo”. Essa proposta não deu certo, mas a partir dela surgiram inúmeros aprendizados e conselhos que sustentam sua nova fase na carreira.
Curioso, dedicado e muito ligado a tecnologia, o pequeno garoto tratou logo de aprender e conhecer a versatilidade e multifacetas musicais e trilhar sua própria história com a inspiração nos ídolos Caetano Veloso, Lenine e Tim Maia.
Na playlist a 9a Sinfonia de Beethoven ao lado das obras de Bach, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque, do baque solto de Lenine e também do rock nacional de Raul Seixas, Titãs, Legião Urbana e Mutantes, fazem a composição de sua obra artística e intelectual.
“Se é normal ter cabeça dura, eu prefiro a loucura”...
Com essa filosofia e jeito de maluco, como ele se autodenomina, Murilo vem conquistando seu espaço profissional e prova disso é a participação no festival Talentos FENAE/APCEF em 2019, que lhe rendeu uma dobradinha de prêmios com o primeiro lugar na interpretação de “Mia Gioconda”, de Vicente Celestino e “Desculpa”. Já conhecido e reconhecido pelos prêmios no festival, em 2018 também levou para casa o reconhecimento máximo na composição de “Dívida de Vida”.
O novo lançamento “Desculpa” já está disponível nas plataformas digitais e em breve muitas novidades.