Há 15 anos a “M- XV”, anteriormente Matheus XV, vem desenvolvendo sua música que transcende as barreiras inerentes ao Rock. Muito além da fusão característica das bandas pernambucanas, a banda põe em evidência tudo aquilo que corre nas artérias da segunda cabeça do nosso estado de um modo natural e espontâneo: o virtuosismo e a visceralidade das guitarras contemporâneas e a atmosfera ancestral rítmica e temática da cultura interiorana, entre a caatinga (habitat único no mundo), prédios (filhos bastardos da modernidade) e o rio São Francisco (veia aorta de todo o vale), alimenta-se a “M-XV”.
Ideologicamente as letras retratam o homem universal, a preservação do meio ambiente contra seus agressores, a cultura popular intrínseca da região, a urbanidade avassaladora com suas conseqüências sociais e porque não a arte pela arte. Influenciados desde Luiz Gonzaga aos Mutantes, a genialidade e poesia de Patativa do Assaré, buscando criar mecanismos de difusão para uma arte mais elaborada e uma perspectiva irreverente do “saber fazer”, através de um estilo próprio e acima de tudo, acreditando muito mais na arte em outras direções.
Colecionando diversas apresentações no Nordeste do Brasil, participando com a música "SANGUE NOVO" da coletânea internacional Rock 4 Life volume 22, da produtora americana Quickstar Productions, além da crítica do disco da banda na revista Guitar Player (edição nº 139, novembro 2007, página 104) “M-XV” já mostra características de quem se prepara para alçar vôo altaneiro e semeador.