Nando Monteiro

Nando Monteiro

EstiloMPB
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Comunidade

OuvintesAdenilson Souza e outros 541 ouvintes
Adenilson SouzaAdenilson SouzaAdenilson SouzaAdenilson SouzaAdenilson Souza
Fã-clubeMarcelo Magalhães e outros 38 fãs
Marcelo MagalhãesMarcelo MagalhãesMarcelo MagalhãesMarcelo MagalhãesMarcelo Magalhães

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Release

Nando Monteiro, cantor, compositor e historiador, gosta de fazer música para as mulheres modernas e não se furta a descobrir o universo feminino. "Sou apaixonado por elas!", diz. No seu álbum de estreia, lançado na melhor safra de novos talentos da Bolacha Discos, as composições vêm carregadas de emoção. São nove faixas autorais que passeiam por vários tipos de amor: do romântico à aventura, da paixão à loucura.
As letras são sensíveis e cheias de detalhes, que agradam em cheio aos ouvidos mais apurados. "O discurso é fundamental pra mim. Gosto de brincar com palavras, e não entrego fácil uma ideia. Procuro construir imagens onde as pessoas possam se imaginar vivendo dentro da música. Estas imagens se tornam “sonoras” também, já que os detalhes nos arranjos entram como elementos que somam e reforçam o visual. Para cada sensação, um estilo musical se sobressai, tudo costurado pelo pop. jovem e contemporâneo, estilo que amarra o álbum.
O trabalho chamou a atenção do renomado produtor Plínio Profeta, que já produziu artistas como Lenine e Tiê, e agora aposta suas fichas em Nando Monteiro. Plínio extraiu o melhor de Nando e colocou, nas dez faixas, diferentes estilos musicais, sempre ao lado da característica Pop de Nando. “As canções remetem ao melhor do pop nacional e internacional. O disco passeia por vários caminhos musicais. Gravamos tudo ao vivo e a voz de Nando Monteiro, em conjunto com suas composições, dão unidade ao álbum", opina Plínio. "Sua direção foi fundamental, pois ele soube reunir e incorporar minhas diversas influências junto à estética Pop. O disco manteve o calor que já acontecia nos shows, resultando num conjunto quente e intenso", devolve Nando.
Nando Monteiro considera que este álbum é dividido em duas partes. No "Lado A" as músicas são mais dançantes acompanhadas de assuntos como paixões e conquistas e combinam bem com uma boa pista de dança. Já o "Lado B" é dedicado ao amor romântico, cheio de sentimentos envolventes e desejados. O álbum conta ainda com a regravação da música “Mania de você”, de Rita Lee.
Logo que o trabalho foi apresentado ao público na Internet, em 2013, Nando escolheu a faixa "Tempo" e produziu o bem bolado clipe, dirigido por Ralph Richter, que esteve na grade do TVZ do Multishow e do Canal Bis. Agora, Nando Monteiro alia o show de lançamento do álbum com o clipe da música "Não é de Coração", que também ganhou remix do internacional Ricardo Imperatore (BotecoEletro).
Depois de experimentar o repertório no palco em apresentações na noite carioca (casas como Espaço Cultural Sérgio Porto, Zozô e Teatro Café Pequeno), o novo show de Nando Monteiro ganhou toques preciosos com os arranjos inéditos do produtor e músico Donatinho, filho de João Donato. “Entrego uma apresentação com arranjos refinados que traduzem bem a arte de Nando”, afirma Donatinho.
Além das músicas autorais que estão no seu CD de estreia, Nando Monteiro leva para o palco releituras atualizadas de hits de Marisa Monte, Chico Buarque, Caetano Veloso, Jorge Bem Jor, Tim Maia, Maria Rita, entre outros. O repertório da apresentação mistura clássicos da MPB, pop, R&B e reggae, que dialogam com seu trabalho autoral com os diferentes tipos de amor no seu discurso. O resultado é, não só uma miscelânea de estilos sonoros, mas um show para quem gosta de cantar e dançar. Tudo o que as mulheres gostam! “Afinal, o mundo é delas!”, dispara.

Nando Monteiro por ele mesmo:

"Historiador pela razão, músico por emoção, sou um homem de idéias densas e intensas. Até onde a memória alcança, a música faz parte da minha vida. Ainda muito criança, chegava da escola, ligava o som e me deitava no chão ao lado da caixa. Não cantava uma música. Queria entender o que aquela vibração significava e como arrancava de mim os sentimentos mais trancados.
Lembro-me bem de quando nasceu o músico: janeiro de 1985. As primeiras batidas de coração foram as da introdução de “Óculos”, dos “Paralamas”. Da varanda do meu apartamento na Barra, no Rio de Janeiro, no fim da tarde, conseguia ouvir o “Rock in Rio I”, mas ainda não tinha compreensão do que era ser músico. Ao ver o show na TV logo, à noite, tudo passou a ter sentido. Queria uma bateria. Queria ser músico!
Aos 14 anos entrei numa banda. Os outros integrantes eram bem mais velhos, tinham entre 20 e 24 anos. Amadureci rápido escutando a geração engajada do Rock dos anos 80. O historiador nasceu ali. Logo novos caminhos surgiram: MPB, Jazz, Pop, Dance e música clássica. Minha casa amanhecia com música clássica e anoitecia com samba! Essa mistura, até hoje, influencia minhas composições.
Composições... No meu caso, compor é uma necessidade. É onde organizo meu mundo. Gosto da experiência humana. De trocar, conhecer, observar... Me atenho aos detalhes, lugar onde a minha imaginação e a sensibilidade se dão. Cantar descobri mais tarde. Fui estudar canto e descobri outro instrumento poderoso para colocar minha profusão de ideias e sentimentos. Pra mim é uma catarse! Me faz reviver sentimentos de dor e prazer! O palco é o lugar onde devolvo tudo o que me deram, e que me tornou assim".

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