Incenso
Composição: João Lourenço.Essa porra desse incenso não me acalma
E acho que hoje eu já nem sei mais o que é calma
Ela me disse que anteontem era o dia
Quem me dera se eu sacasse as ironia
Cada dia que passava eu já sentia
Que eu tava meio fudido da cabeça
Se até minha mente sempre mente pra mim
Em quem vou confiar? Será meu fim?
E eu faço alusões a planos do cotidiano
Há anos não nos encontramos
Mano, calma, não se estresse
Com o passado, com esses testes
Que passamos todo dia
Nossa, bem que eu queria
Te sentir como eu devia
E você nem imaginaria
Pelos olhos, ah, menina
Se você soubesse quanto tempo eu perdi tentando
Entender porque seu pranto
Se assemelha tanto ao meu
E, porra, será que o motivo do seu pranto
Sempre fui eu?
É que a gente tá sem sal e tá sem graça
Mas eu já trouxe uns potin com tempero e pimenta conservada
Aqui tá quente, aqui nunca faz frio
Já te mandei cartas e cartas, mas cê nunca ouviu
Acho que é porque elas eram provisórias
Tipo as histórias que a gente contava
Antes de dormir e antes de sorrir a gente sempre vai chorar
É assim que funciona
E antes que eu me esqueça de te pedir perdão
Queria perdoar o tumulto e a multidão
A cidade chora, a cidade grita
E a gente agradece pela nossa vida
Cidade pacata que nunca faz frio
Já cansei de dizer, mas você nunca ouviu
Agora me despeço pra não me atrasar
Desculpa o incômodo, não quis atrapalhar (Mas nunca faz frio em guará...)
E eu faço alusões a planos do cotidiano
Há anos não nos encontramos
Mano, calma, não se estresse
Com o passado, com esses testes
Que passamos todo dia
Nossa, bem que eu queria
Te sentir como eu devia
E você nem imaginaria
Pelos olhos, ah, menina
Se você soubesse quanto tempo eu perdi tentando
Entender porque seu pranto
Se assemelha tanto ao meu
E, porra, será que o motivo do seu pranto
Sempre fui eu?