E lá fui eu encontrar comigo mesmo Fiquei surpreso quando me reconheci Tinha meus medos em segredos escondidos Bicho papão, homem do saco e até Saci Vi marimbondo escorpião vi várias crenças Vi o meu rosto quando fome eu passei Eu vi imagens em que não acreditava Pedir respeito nessa aceitei Ouvia tudo num zumbido muito forte Percebi que a minha sorte é fazer por merecer Como no mar as ondas iam me levando Debatendo relutando com medo de aprender Zum, zum, zum, zum, zum Morre um, mas nasce o um Naquele instante me encontrei do outro lado Vendo o meu corpo estirado pelo chão Eu que aceitava tudo o que me diziam Mas a verdade agora é outra meu irmão E frente a frente com a minha consciência Não teve jeito tive eu que me aceitar E ai de mim se deixasse pra outro dia Melhor seria ficar naquele lugar Eu que pensava que era um alto didata Com tantos anos de vidas não sabia nem falar Quanta maldade dentro do meu coração Vim deixar da ilusão pra aprender a caminhar Zum, zum, zum, zum, zum Morre um, mas nasce o um O sofrimento nos leva ao aprendizado E algum dia temos que reconhecer Que se queremos ser felizes nessa vida Nas atitudes nossos passos refazer Zum, zum, zum, zum, zum Morre um, mas nasce o um