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Bruno Renato

Bruno Renato

EstiloFolk
Cidade/EstadoBelo Horizonte / MG
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O Último Dos Xerifes

Composição: Bruno Renato Paschoal.
Com o canto de um rouxinol Os primeiros raios de sol Douravam a pequena e pacata cidade Naquele início de dia Aquela monotonia Era sentida em toda e qualquer parte Chico Bento, o xerife do povoado Cochilava sossegado Em sua cadeira de balanço Naquele exato momento O ronco do Chico Bento Foi cessado junto com seu descanso Eram os gritos de um caboclo assustado Que pedia afobado Pro xerife acordar Dizia ele: - “Acorde, xerife Pois Billy The Kid Acaba de chegar!” O pobre velho quase caiu o assento O xerife Chico Bento Mal podia acreditar Limpou as botas, arrumou o chapéu de couro Lustrou sua estrela de ouro E então pôs-se a falar: - “Reúna todos os homens da cercania Em frente à delegacia Em dez minutos estarei lá Vamos tirar o forasteiro da cidade Antes que seja mais tarde Vamos com ele liquidar” - “Mas xerife, já estamos convencidos, Billy é o maior bandido Mais de cem homens matou Eu quero mesmo é evitar a minha morte Já que com ele ninguém pode Da cidade embora eu vou” - “Volte aqui, seu covarde, medroso, Incapaz, indecoroso” Não adiantou gritar O caboclo foi embora da cidade E junto com ele grande parte Das pessoas do lugar Ninguém queria ficar E por The Kid esperar O povoado logo deserto ficou Estavam as casas vazias E as ruas baldias A cidade no silêncio mergulhou Ouviu-se então um tiro, e depois outro Um corpo caia morto Aos pés de Billy, o bandido E os poucos que ficaram lá no povoado Assistiram horrorizados Ao fim do xerife destemido Do xerife destemido Do xerife destemido Do xerife destemido Do xerife destemido

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