Paulinho
Irreverência, romantismo e um bom balanço

“Aos 12 anos de idade, participei de um show de calouros na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de BH. Ali, naquele palco, decidi que cantar era tudo o que queria para minha vida”! Naquela competição de calouros, em 1995, a música popular brasileira ganhava um novo adepto.
Com vocês, Paulo Cézar Oliveira. Ou simplesmente “Paulinho Oliveira”, como vem sendo chamado, carinhosamente pelo público.
Despojado e com um “ar” de tímido, o jovem tem a musicalidade decidida: “Sou pagodeiro!”.
Depois de 15 anos à frente do grupo SOS Brasil, onde gravou 2 CD’s, fez carreira e um extenso laboratório, Paulinho decidiu em 2011 buscar novos horizontes e ousar mais. “Era hora de seguir meus projetos e arriscar. O grupo sempre fará parte da minha história e com certeza é um dos responsáveis pela minha formação musical. Hoje, sigo solo as notas da minha carreira. O que me possibilita ser mais eclético”.

No palco
Dono de um simpático, branco e largo sorriso, Paulinho Oliveira tem arrancado elogios por onde passa com suas misturas sonoras, inovações e experimentos.
A voz é limpa, o timbre forte e com bastante pegada alcança notas altas e intensas.
Molejo no pé, habilidade e coordenação nas mãos. Pandeiro, tantã e surdo são instrumentos de fácil manuseio e convivência do pagodeiro.
No palco o samba é reverenciado e desfila pelo axé, Pop-Rock e sertanejo sem perder as características de um bom pagode de domingo à tarde. Seu repertório vai desde Alcione, Alexandre Pires, Revelação a Jorge e Mateus, Psirico e Harmonia do Samba. Destaque para as baladas “Vou Viver A Vida” e “Olha Só Meu Amor”, composições do próprio Paulinho que estão sendo tocadas como músicas de trabalho.
Pagodeiro, sambista: músico! Irreverente e espontâneo. Romântico com samba no pé. Intérprete, compositor. Um fundo de quintal, uma roda de samba, um sonho de menino. Características que dão o tom na carreira de Paulinho.