sei que vim do pó mas não quero voltar não prefiro ficar como eu estou sei que vim do pó mas não quero voltar não cês precisam saber antes quem eu sou lutas vieram demais, sempre tiraram minha paz aprendi com meu suor, hoje sei que sou capaz me prendi nas ruínas de um passado turbulento mas eu me reconstruí, dominei o meu tormento desculpa não é verdade, tô mentindo pra mim desculpa se eu disser que não, eu tô sofrendo sim abraçado em folhas não escrevo nada certo poemas são água e eu tô vivendo no deserto aqui tá frio demais, ou calor não sei tô pagando pecados e nem sei onde errei não tá fácil não, as ruínas voltarão só vejo destroços me tire dessa canção sei que vim do pó mas não quero voltar não prefiro ficar como eu estou sei que vim do pó mas não quero voltar não cês precisam saber antes quem eu sou escrevo palavras em linhas diretas eu penso distante ideias são certas não diga mentira nada me corrompe valorizo muito cada descoberta palavras em elo poesia que rompe criando palavras pro meu arsenal minha mente tá quieta não me sinto mal me deixe assim dou valor se consigo to longe do fim esse é só o início minhas rimas vão longe e tão sempre comigo o jogo tá fácil eu zerei no difícil se é fácil rimar eu só quero dizer faço de graça eu só quero prazer palavras viciam pra quem quer chacina provocam aumento de serotonina venci ansiedade toda depressão me ponha num palco eu aguento a pressão me vejo tremendo porque vem de dentro não seguro o choro é muita emoção exalo verdade mostro sentimento caminho foi longo mas não foi em vão nem todo mês é setembro amarelo esqueça as ruínas, olhe pra cima as pedras no caminho eu fiz meu castelo