Desde2006 o Grupo Cultural Os Cangaia tomou como base a musicalidade percussiva nordestina, tocando coco, ciranda, maracatu, forró e samba de roda.
Em 2007, após animar vários cortejos nas comunidades do Grande Jangurussu, se apresentar em seminários que geralmente tinha como pauta discussões de temáticas voltadas a defesa de direito de crianças e adolescentes.

Após algumas reflexões a cerca do som proposto, a banda achou interessante que fosse acrescentado ao som dos Cangaias a guitarra e contra baixo e montaram um som misto de rock e regional, com isso o grupo criou uma cara nova e começaram a compor suas próprias canções, tais como Repouso das Águas, É nois, Chega, Já foi o tempo entre outras. A partir desta nova cara o grupo foi chamado para se apresentar em eventos realizados por entidades governamentais e não governamentais na Praça do Ferreira – Fortaleza-CE, em eventos realizados em entidades educacionais como a Faculdade Católica Marista Cearense, conferências realizadas na cidade e também em eventos realizados nas comunidades da cidade de Fortaleza, o que tornou o grupo conhecido na cidade.
No ano de 2009, o grupo teve uma grande quebra devido à maioria dos integrantes terem entrado na maior idade e conseguido emprego fora do ramo da música.

Após uma pausa em 2009 a banda retorna em 2010 com uma nova formação composta por Mac Thiago (Voz, poesia e violão), Flávio Abreu (percussão), João Marcos Abreu (percussão), Iago de Oliveira (bateria e back vocal), e os já veteranos Arthur Rodrigues (Guitarra e Voz), David Cabelo (Voz, Violão e Percussão), Danilo Duarte (Guitarra) e Alessandro Magno (Violão), com essa nova formação o grupo aumentou sua qualidade sonora e visual, pois conseguiu integrar a poesia, música e teatro.

A banda Os Cangaia atualmente está realizando um projeto chamado Os Cangaia na Rua. O espetáculo é um show musical com intervenções poéticas. Um manifesto ceno poético onde se faz a interligação da cultural popular brasileira com a cena rock ( Punk, Funk Fusion, Samba Rock) e com o Reggae, montando um laboratório de ritmos e sons. A poesia como arte livre, se mostra criando espaços de pensamentos e diálogos com o público, intercalando as musicas e traçando o caminho do espetáculo.

A rua é onde tudo acontece, nela as artes se encontram, se conhecem e se transformam, sem perder as suas essências, desde a procissões religiosas a passeatas políticas ou apresentações de palhaços a cantadores de violas, tudo se encontra na rua, da rua pra rua.