O forró, um ritmo querido pelos nordestinos, tem uma diversidade de vertentes que há décadas vem ganhando o Brasil. Nenhuma delas é suficiente para definir Os Gonzagas. O som da banda paraibana une elementos tradicionais e eletrônicos, as letras falam do amor à tecnologia e as referências musicais vão de Sivuca a Beatles.

O grupo dialoga com a nova geração, trazendo o forró para o cotidiano das pessoas com uma música energizante feita para dançar e ouvir. E foi essa energia que conquistou o público capixaba no principal festival de forró do Brasil (o Fenfit) em 2013. Os Gonzagas foi o primeiro grupo fora do eixo Bahia-Sudeste a vencer o festival no Espírito Santo.

Após seis anos de estrada, a banda já tem na bagagem shows em quase todos os estados do Brasil, turnês pela Europa,

a comenda Ariano Suassuna de João Pessoa, música em trilha de novela e a participação até a semifinal no programa Superstar, da Rede Globo, que trouxe popularidade nacional para Os Gonzagas.

Em 2018 o grupo lançou seu segundo álbum, “Onde Estará?”. É com uma pergunta que os oito – Yuri Gonzaga (voz e sanfona), Maria Kamila (voz e triângulo), Zé Neto (voz e violão), Jefferson Brito (guitarra), Carlos Henrique (sanfona), Leandro Santos (percussão), Hugo Leonardo (baixo) e Caio Bruno (bateria) – mostram a inquietação que os movimenta. Os convidados especiais que o CD traz refletem algumas das frequências nas quais o grupo se sintoniza: Biliu de Campina e Dorgival Dantas.

No mesmo ano, Alceu Valença destacou o trabalho d’Os Gonzagas como um dos que mais chamaram sua atenção atualmente, ao falar que “o Brasil precisa urgentemente redescobrir sua trilha sonora”.