Amsterdam
Composição: Caio Zanin; Lucas Brunnet.Mais um coffeeshop nas ruas de Amsterdã
Passando os canais, pensando que somos humanos com planos insanos
Vivendo a loucura de tempos estranhos
Meros humanos, cheios de sonhos
feitos de sensações, vou parcelando minha alma
Na selva de pedra que é sinalizada
Onde a colisão já tem hora marcada, se for pele preta desvia da bala
Assim que funciona nas terras do braza
Solta a fumaça, vê se disfarça
Cai a cortina de farsa
Minha pele é branca mas eu sei
que já faz muito tempo que o país foi comprado
tudo planejado antes de nascer
quem comprou barato vai vender mais caro
quem já tem bastante nunca quer perder
se não entendeu eu explico de novo
500 anos de esquemas, mais de 500 problemas
a gente sustenta política lá como fonte de renda
privilégio de casta, raça, afasta, eu digo já basta
eu não sou negro mas eu sei
dos privilegiados que pagam mais caro
privilegiados que mantêm poder
privilegiados, donos do negócio
eu sou privilegiado por poder viver
nessa viagem, sem stress
so blessed cause i’m smoking on the best
enquanto a babilônia vai vai
eu sigo no rastro do meu supplier, kaya
babylon on fire, quando cair vou pagar pra ver
Observa agora e para pra pensar na responsabilidade de quem manda no mundo
Em busca da vida tranquila na terra
surfando nas ondas que vibram e formam matéria
dropei mais uma e viajei
Californianos chegaram em Amsterdã
Os rastas de Candem chegaram de Londres
Já perguntando da fonte só que não surge do dia pra noite
Tem que se dedicar, que canalizar
No extrato de cali, no grow uruguaio e a crema sinistra lá do Canadá
Como aceitar as leis ultrapassadas?
Seja livre, escolha como quer viver
E se eu te disser o quanto lucra o negócio
Certo que até sócio tu vai querer ser
Mais um produto pra vender