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Parafuso Silvestre

Parafuso Silvestre

EstiloIndie
Cidade/EstadoFlorianópolis / SC
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Nem Sempre

Composição: Taro Löcherbach, Juarez Mendonça Junior, Julio Victor, Bruno Arceno.
Eu fingi não pertencer a uma nação de palhaços Mas a sombra é um fantasma e corre sempre atrás de mim Corrompendo um país submerso em sua própria ruína Alguém lucra com a falta e a falta determina a guerra Eu vejo essas pessoas Eu sei, eu vi, eu vi tudo É falta de educação educar o povo com a televisão Urdindo falsas tramas, planta a ocasião Que faz, que faz o ladrão Eu vejo essas pessoas Nem sempre os dias são claros, nem sempre o medo vem no escuro Tem dias que amar é guerra, tem dias que amar é seguro Quando vierem os tiros pra rasgarem-lhe o amor Todo dia o sol nasce pra todo dia se pôr Quando se perde o equilíbrio E um lado começa a pesar Sorva a leveza do outro lado E leve o peso a pensar Toda mentira que se conta numa vida Se resume a uma só Essas mentiras são as nossas vidas e elas se resumem a pó Eu tento dizer não Num país onde todo mundo é ladrão E é difícil ter fé na invalidez Quando vileza é cálculo e todo dia um espetáculo Onde os heróis são os otários da vez Eu vejo essas pessoas Nem sempre os dias são claros, nem sempre o medo vem no escuro Tem dias que amar é guerra, tem dias que amar é seguro Quando vierem os tiros pra rasgarem-lhe o amor Todo dia o sol nasce pra todo dia se pôr Então é hora de rasgar amarras Entender que as vidas são suas Que quando os heróis se atrasam É porque vocês ainda não tomaram as ruas

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