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Bosco Carvalho por mim mesmo e do meu jeito
João Bosco de Carvalho, natural de Parnamirim-PE, nascido em 26 de julho de 1952, portanto do signo de Leão (será que por isso sou torcedor do Sport Club Recife?) e sob as bênçãos de Senhora Santana ( com certeza a razão de também minha alegria de viver!), filho de Antonio de Carvalho ( veia política) e Terezinha Maria Dantas, ( sangue poético) Um artista da alegria, um apostador da vida. Uma posição assim de acreditar que as coisas sempre vão dar certo. Era um guri doido pra jogar futebol mas que ninguém queria no seu time porque não prestava. Então pedi uma bola ao meu pai que não negava nada a ninguém e por isso tinha a.alcunha de Padim Seo Tonho e, com ela, aliás, através dela, achei a posição de chute ? principalmente das coisas ruins pra bem longe ? e de atingir a meta com belos gols de amizade,de viagens, de reciclagens, de aprendizado. Cheguei, naquela época, já bem distante a ser considerado um bom pebolista .Pois é, encarava os desafios com vontade e galhardia.
Estudei a Cartilha do Povo na Escolinha da Primavera com Dona Dazinha, minha Tia. Fui pro Grupo Escolar Euclides da Cunha. Prestei o Exame de Admissão pra poder ir pro Ginásio Cevegista, que conclui em 1967, exatamente há 42 anos, quando me transferi pra Petrolina visando estudar o Cientifico no Colégio Dom Bosco das Professoras, Ieda e Marta Luz as cobras criadas da educação daquele tempo. Tremi, não. Fui à luta e tive até redação elogiada pela hoje escritora Marta Luz... e parti pro vestibular, sem cursinho, incentivado por Padim Seo Tonho ?só pra pegar experiência, meu filho?. Faz Agronomia agora, vê como é lá esse negócio de prova e depois vai pro Recife fazer Medicina que você quer?. Atendi, passei...e desisti de ser doutor de gente pra ser cuidar da terra, das plantas. Conclui em 1976. Bom lembrar que no meio do caminho estendi uma pedra: foi no ano de 1973 que dei uma parada nos estudos e fui curtir Parnamirim. Nesse período ajudei a criar o Jornal Juventude e Cultura, que não existe mais e a construir a Quadra de Esportes, Carlos Cabral, aquela ali entre o Clube 26 de Julho e a Prefeitura Municipal.
No ano de 1977 fui procurar emprego em outras paragens quando Padim Seo Tonho, meu pai, vaticinou com toda sua sinceridade e conhecimento, que eu, militante do MDB, Comunista, segundo ele me cognominou, ?procurasse a minha turma porque com a turma dele não iria arranjar emprego nunca?. Era o tempo dos favores, das indicações políticas e da direita no poder Da ARENA. Eu estava do outro lado, Eu, Jairo Modesto, Ademar Sampaio, Gerardo Dantas e (Engº Civil cunhado de Jairo). Como se dizia na gíria: uns gatos pingados da esquerda Cheios de esperança de participar das mudanças para um Brasil melhor. Um País que ainda não alcançamos, mas que hoje está bem encaminhado... Aí um cara cheio de perspectivas para um futuro de democracia, de liberdade, um conterrâneo já conhecedor do mundo, participante da Guerrilha do Araguaia, professor Universitário, Gerente de Empresa, Agrônomo igual a mim, saído da mesma escolinha de Juazeiro da Bahia chamada de FAMESF- Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco, me indicou, me apadrinhou, me encaminhou para trabalhar no INCRA ? Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, no Território Federal de Rondônia, hoje, estado de Rondônia. Antonio de Pádua Angelim, responsável pelo meu Primeiro emprego oficial, primeiro contrato. Carteira assinada em 08 de Julho de 1977. Pela primeira na vida perderia a Festa de Julho... No dia do meu aniversário estava realizando uma vistoria nas terras Indiginas dos Suruí, no Distrito de Cacoal. Chorei ou não chorei? Acho que chorei aquele pranto saudoso que culminou com a composição daquela música que diz:: ? Quem ali nasceu/ Jamais esquece/ do ar impregnado/ de felicidade/ Quem ainda vive ali/ nunca se aborrece/ quem está distante/ morre de saudade... Mas fiquei até 1988, ano da transferência para Sergipe. Foi em Rondônia que casei pela primeira vez, no mês de Julho ( dia 04/1980) e lá nasceram meus filhos Rômulo, Silvia e Vinicius . Já sou vovô de Luiz Gustavo ( Rômulo) e Melina ( Vinicius). Permaneci em Sergipe até 1995, donde me mudei para o Tocantins, tendo permanecido lá até o ano 2000, quando vim com a 2ª família para Petrolina. O trabalho sempre o mesmo desde o inicio: Reforma Agrária. O Órgão , o de sempre: o INCRA. Continuo na ativa. Querendo fazer mais. Cheio de amor pra dar...
Ah! Ia esquecendo, sou metido a autor musical, já tendo colecionado gravações com o Trio Virgulino, Fala Mansa, Flávio Leandro, Família Virgulino/Domiguinhos, Ednaldo Fonseca, Claudiana di França, Geraldo Dantas, Geraldinho do Brega, Eralson Romão, Roberto Agra, Renato Agra, Bruninho Maraí, Sonale, Edeilton Gordinho, Jonny Monteiro...Mas ainda continuo inédito e/ou pouco conhecido na arte de fazedor de música. E eu gosto tanto sou insistente, persistente e resistente. Neste Final de Ano estarei lançando o CD o Melhor da Música de Bosco Carvalho ? Mistureira ? Rock Pop Xote Brega
Agora, intuitindo acrescentar mais a minha historia estou criando este site para compartilhar com quem acessá-lo. Obrigado e vamos que vamos...