Patrick Horla

Patrick Horla

Cidade/EstadoGoiânia / GO
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Mania de Maniaco

Composição: Patrick Horla.
Isso não tem nada a ver com a sua religião É só uma legião de malucos sem noção Cérebros atrofiados nunca nos entenderão (não!) Não fomos moldados por televisão Somos empresários da morte Investimos nos cortes, adversários da sorte O azar é o suporte, seu azar é andarmos com porte E se meu dedo coça, piscina vira fossa, seu sangue vira poça Guardinhas fazem vista grossa, as leis agora são nossa Se Goiânia é roça, vou te esmagar na roda da carroça Idiota, queimando sua pele em meio a palhoça Landemberguer, destroça, te desossa e depois te almoça Sou a semente, no ato final ritualístico Condenado pelo jurídico, monstro mitológico, místico A literatura ganha comigo, sou sociedade secreta Gótico do castelo de Otranto eu canto e ninguém me ejeta Meu index ninguém xereta, rap de merda mando pra coleta Abas-retas viraram atletas, 50 Cent de bicicleta Negligêncio, putas que agêncio Prostitutas no cio, que eu mesmo amacio (Ha Ha!) Sou um lixo orgânico sou um profano em pânico Buscando prazeres com panos, manos e canos mecânicos Harém, sob nova direção, Patrick gerente, é só ereção 10 na linha e uma segurando minhas bola, minha seleção Mania de maníaco... mania de maníaco Mania de maníaco... mania de maníaco Isso é mania de maníaco... mania de maníaco Tô legal de putana (puta), essas porras só presta lá deitada na cama E calada sem drama, articulada reclama, foda-se os meus defeitos Sou escroto mesmo, que é bem melhor que esses seus peitos Se ela é taxada e pixada é o bicho, agachada é o bicho Mas parece que foi achada no lixo Desgraçadas, serão esfaqueadas Da-Danadas, são putas fingindo serem apaixonadas Minha raiva explora vasos vaginais Como quem usa britadeira nas ruínas de Mina Gerais Não tô atrás de sais minerais, bem capaz Quero mais e mais, bem vindo ao encontro dos canibais Sou um Anthony Hopkins, numa cela de vidro Sem plásticas, afogo velhas na hidroginástica O ódio tem cheiro de Horla, buceta da Olga O ócio é minha oficina melhor sem nem tirar o seu dia de folga Então não se emplogue, esse é só o início Assaremos sua carne como sacrifico Demoníaco, das FARC Maníaco, sem parque Meu som é proibido pra covardes e cardíacos São lâminas verbais perfurando ouvidos Os fones são as gases estancando os feridos Destacando meu libido, o lírico orgasmo Polúo as esperanças e destruo seus entusiasmos Menstruo versos cobertos de endométrio Segura o projétil, débil, mas não quebra nosso pacto Vamo lá que eu tô como o Al Pacino em 72 O inimigo decompôs e eu, espinhado como um cacto [Leonardo Pareja] Eu assumo um personagem, de qualquer situação de ação eu assumo e me transformo Eu acho que se eu fosse assaltar um banco, eu teria que entrar com um Walkman Eu não tava nem ai, eu esperava a ROTAM chegar só pra trocar tiro com eles Mania de Maníaco Ouvindo tudo a lá, Guns N' Roses, armas e rosas né Mania de Maníaco, Mania de Maníaco Metia bala neles depois deixava um buquê de rosas Ah, isso é Mania de maníaco, Mania de Maníaco Isso pra mim é só Mania de maníaco, Mania de maníaco Isso não tem nada a ver com a sua religião É só uma legião de malucos sem noção Cérebros atrofiados nunca nos entenderão Não fomos moldados por televisão

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