Plenitude
Composição: Paulo Borp.A coluna dói. Joelhos inchados. O sorriso amargo e um café na pia.
Quando a noite cai e o frio alimenta tua alma, é... o tempo passa tão depressa.
A cortina cai, a gente fica mais sentimental... o mundo envelhece ao nosso redor.
A criança se foi. O aluno virou professor. Aquele velho livro já não abre mais.
E o que importa agora pra você? Quais são seus dilemas atuais?
Quem quer vencer, ser imortal? Oh baby, só quero a paz que excede...
tudo.
Quem falou com Deus? O monge isolado ou o palhaço no governo?
Não... quem falou foi o marginal.
E se Deus existisse, ele seria uma criatura. Eu acredito em um Deus que não existe. Ele é.
Ele é infinito, em sua plenitude. É loucura, é absurdo. Isso soa como heresia pra você?
A dose certa, acompanha sua transgressão. Entre um homem no inverno e uma criança, no verão.
Quando o vento forte, desperta teu olhar... pra tudo que há lá fora, olha... apenas olha.
Qual a impressão? Qual o foco ou garantia dessa estação? Quantos anos de "deixa eu só me estabilizar"?