Sol Da Manhã
Composição: Paulo Borp.Escrevo versos sem sentido, evito rimas populares.
Não tô afim de me explicar, eu fico pouco nos lugares.
Eu quero a contramão do mundo, sigo em frente e constante.
Tô apreendendo a desejar, menos coisas na minha estante.
Quero me olhar no espelho, nos dias ruins erguer a cabeça.
Ser a minha melhor versão... pra mim mesmo e pra quem eu veja.
Eu quero a contramão do mundo, que vai à guerra na arrogância...
Palavras ferem, fanatismo... não entre não, naquela dança...
O mundo não vai parar. Você precisa saber...
Não deixe de caminhar... o futuro do mundo também passa por você.
Aah, esse sol da manhã, viu? Esse vento do bom, sentiu?
E o amor que encarna. Te faz pensar que...
Aah, esse povo que luta, viu? Vozes silenciadas ouviu?
O verbo que escancara: a cura é o amor!