PAULO MORENO: Cheguei em 2001. Viajei atendendo à realização de um sonho %u2013 fazer carreira a solo. Segui a intuição de que, aqui, tudo iria dar certo.

Cheguei a estar na porta do Metro do Chiado a distribuir jornais e às vezes tocava um pouco de violão para ganhar um dinheirinho. Isto era a minha sobrevivência. Mas graças a Deus alguém me viu e me chamou para actuar num evento, no Altis Park, nas Olaias. O propósito do espectáculo era a divulgação da revista PLENITUDE, mas acabei por ter também a minha projecção, pois a partir dai as portas começaram a abrir-se.

P Qual foi o seu último espectáculo?
PM Foi o %u201CSabadão sertanejo%u201D no Clube Oriental de Lisboa e que teve o patrocínio da RÁDIO RECORD e da TV RECORD.
primeiro cd %u2013 %u201CVocê dançou%u201D %u2013 saiu em 2005 e a sua essência é fundamentalmente a música romântica, sertaneja e forrós. O segundo está previsto sair agora em Dezembro, e tem um reportório com vários estilos de música, desde Kisumba, arrasta-pé, xotes, boleros, balanço... ou seja: tem um estilo bem dançável e bem legal para eventos. E tem uma música especial; espero que venha a ser um grande sucesso porque é bem mexida, %u201Cbem p%u2019ra cima%u201D, óptima para um reveillon cheio de alegria. O tema chama-se %u201CMigalhas%u201D e a letra é de autoria de Barco Rico e Tenente Batista.