Chá De Boldo
Composição: Paulo Vitor.O corpo que desaparecia nos lençóis limpos de outro dia sem amor
Tanta sorte por aqui passou, o último amor na despedida tanto levou.
Que loucura é a solidão, deu sentido a um refrão tão tolo
As imagens que brotaram afiadas e certeiras, são rastros.
As frutas desta estação cresceram antes de aprender
E minha fome as devorou antes de eu querer
Fui me enganar e acabei acreditando.
Hoje vivo sem saber se sou ou sonho.
A culpa as vezes passa a vida a limpo e erra
Desconhece o acaso que deita o tempo e encerra.
Como chá de boldo são as incertezas
O amargo as vezes é pra curar.
A liberdade é tão estranha / estéril
quando não tem um chão ou lar
Vira um porto aberto sem navio
E um homem a esperar...
Fui me enganar e acabei acreditando.
Hoje vivo sem saber se sou ou sonho.
A culpa as vezes passa a vida a limpo e erra
Desconhece o acaso que deita o tempo e encerra.