No inicio havia Deus. E havia uma enorme massa disforme de smegma. Deus ejaculou, e disso nasceram Thiago e Leonardo, os dois membros da banda PDOB. Uma banda despretensiosa, que tem como único objetivo fazer músicas que agradem a si próprios, se conseguir fazer alguém ouvi-la é conseqüência. A diversão vem em primeiro lugar. Mas ela nunca foi uma banda dada à mídia. Ela é uma banda que serve como um adeus carinhoso a toda espécie de cultura pop. Ela é como uma brisa quente que te atinge o rosto numa manhã em uma praia, é como um abraço de uma mãe, ou o olhar piedoso de um pai. Coisas que passam desapercebidas, e que só sentimos falta quando não temos mais. Leonardo tentou seguir carreira solo no show de calouros do finado (porém não morto) Senor Abravanel. Ele era apenas um tímido caboman, quando a atração da noite faltou. Ele sempre atencioso resolveu empunhar seu violão semi-eletrico, semi-acustico, e cantou belas canções de amores não correspondidos, e indignação perante a natureza humana. Atingiu sucesso. Dai para frente, sua vida foi apenas festas, e reuniões no Rottary Club, e em outros clubes de gente chic e descolada, formadora de opinião e bronzeada. Mas as drogas! Sim! Esse cristão foi corrompido pelas drogas! E encontrou Thiago numa sarjeta. A partir dai começaram a fazer suas gravações low-fi em um pc velho, que fora encontrado em um lixo de uma antiga fábrica. E dali para o estrelado foi um passo. Que ainda está prestes a ser dado.

Um beijo no coração de todos vocês.