Como cantor e compositor, o belo-horizontino Pedro Prates acumula experiências musicais significativas no cenário mineiro. Sua paixão pelo palco e pelas peculiaridades musicais não se fez por demorar. Foi em meados da década de 80, no Palácio das Artes de Belo Horizonte, durante um show da banda também belo-horizontina “Edição Extra”, na qual seu pai (o contrabaixista Alberto Maia) e seu tio (o guitarrista Alexandre Starling) se apresentavam, que o músico subiu ao palco pela primeira vez.

Aos 15 anos, como vocalista da banda “Alphavela”, Pedro deu início a uma empreitada que lhe rendera importante amadurecimento musical. Sempre admirador da gramática brasileira e, sobretudo, das palavras, foram naturais seus primeiros passos como compositor. Junto ao violão, instrumento utilizado com mais frequência em suas criações, assinou grande parte das canções do grupo. Os ambientes dos estúdios de ensaio e de gravação, interessantemente complexos, possibilitaram os primeiros contatos com algumas das ferramentas de áudio contemporâneas e maiores tendências em produção musical.

Ainda junto da “Alphavela”, ao assumir atividades que envolviam divulgação dos shows e da imagem da banda, Pedro conquistou importante espaço na mídia impressa dos mais bem vistos jornais da capital mineira, participando também em programas televisivos de destaque. Não obstante da linha de trabalho que vinha sendo seguida fora dos palcos, a participação e obtenção de resultados expressivos em festivais musicais rendia à banda a possibilidade da realização de grandes shows. Dentre tais shows destacaram-se aqueles realizados ao lado de bandas consagradas nacionalmente, como “Engenheiros do Hawaii”, "Wilson Sideram", “Capital Inicial”, “Charlie Brow Jr, e Calix".

Aos 21 anos assumiu o vocal da banda “Psicodélica”, ao lado de jovens de inegáveis talentos e virtuosidades musicais. No estúdio particular da banda, eram incessantes os períodos de imersão e prática musical. Na ocasião, a tecnologia de ponta possibilitou a realização de inúmeros sets de gravação, alguns, inclusive, realizados por Peron Rarez, engenheiro de som que já trabalhou com artista de renome, a exemplo de Toninho Horta, Lô Borges, Beto Guedes, Jota Quest, Pepeu Gomes, 14 Bis, entre outros.

O valor do aprendizado adquirido até o momento se mistura a uma onda de inspiração paradoxal. Pedro Prates dá continuidade a sua trajetória e atualmente se dedica com afinco às suas composições. Tem feito diversos shows pelo Brasil, além de participações memoráveis em apresentações de bandas cujo relacionamento de amizade transcende barreiras inerentes ao meio.

Em 2013, musicas que retratam um momento mais atual estão vindo por ai, já escritas e sendo registradas com uma vibe inédita.. a ideia de um disco cheio de convidados e com uma sonoridade cuidadosa já é real.. Tá massa!!!

"Muito obrigado a todos os que dão aquela força e que curtem o som que faço com amor e carinho!"
Beijos e Abraços,
Pedro Prates