Veia Assanhada
Composição: Pierre Simões.Véia assanhada
(Letra e Música de Pierre Simões)
ISRC BRR201000011
C F
Mariazinha nasceu lá em Pernambuco
G
Na casa de Seu Nabuco
C
Filha de Seu Josimar
E Am
Sua família é assim muito festeira
D/F#
Teve xote a noite inteira
G4 G
Até o dia clarear
C F
O batizado foi regado a muito suco
E7
Depois do jogo de truco
Am
Rapadura a sobrar
F C
Veio parente da cidade de Limeira
A Dm
E também lá de Pedreira
G C G C
Mais o povo do lugar
Gm C F
Ficou mocinha, o que pintou de mameluco,
B
Gente fina, até eunuco,
Em
Pedindo pra namorar...
Gm A Dm
Mas Dona Flora não ouviu o seu lamento
Dm/C Bb
A mandou para um convento
C F F7
Pra ser freira e se guardar
Bb E Am
Ficou pudica quase a vida inteira
D Gm
Ficou velha quase à beira
C Am (b5) D7
De morrer e não transar
Gm C Am5b
Foi quando decidiu tirar o grande atraso
D Gm
Fez na vila um enorme arraso
C F C F
Vestida para matar!
C F
Êita, véia assanhada, sem-vergonha, arretada!
C F
Vive sempre cercada, galã a cortejar
F7 Bb C F
Quando vê moço loiro, fica avermelhada,
Dm Gm C F
Gosta de um bolero, mas também quer xaxar
C F
Êta, véia assanhada, bem alegre e danada!
C F
Vai ser namoradeira assim no arrasta-pé
Bb C F
Nunca é cedo pra ela, nunca dispensa nada
Dm Gm C F
Traça todo moleque e enche a cara de mé!
C F
A sua fama já chegava a Recife
G
Mas comeu cebola e bife
C
Morreu sem pestanejar
E Am
Sua família é muito religiosa
D
Ladainha foi chorosa
G4 G
Até o dia clarear
C F
O enterramento foi regado a muito muco
E
Junto com o relógio cuco
Am Gm C
Que gostava de guardar
F C
Veio parente da cidade de Limeira
A Dm
E também de Cachoeira
G C G C
Mais o povo do lugar
Gm C F
Foi recebida lá no céu por Pedro, o Santo,
B
Teve até por ela, encanto,
Em
Pedindo pra namorar
Gm A Dm
Mas ela tinha muita culpa no cartório
Dm/C Bb
A mandou pro purgatório
C F
Pra ser virgem e se guardar
Bb E Am
Ficou pudica quase a eternidade inteira
D Gm
Ficou nova quase à beira
C Am (b5) D
De nascer e não transar
Gm C Am5b
Foi quando decidiu tirar o grande atraso
D Gm
Fez no céu um enorme arraso
C7 F C F
Nua pra ressuscitar!
C F
Êta, véia assanhada, sem-vergonha, arretada!
C F
Vive sempre cercada, galã a cortejar
Bb C7 F
Quando vê anjo loiro, fica azuretada.
Dm Gm C F
Gosta de uma harpa, mas também quer xaxar
C F
Êta, véia assanhada, bem alegre e danada!
C F
Vai ser namoradeira assim lá no cabaré
Bb C F
Nunca é tarde pra ela, nunca dispensa nada
Dm Gm c F
Traça todo diabo, e querubim, vai na fé!
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Canção registrada na Biblioteca Demonstrativa de Brasília
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Protocolo EDA/DF nº. 631, de 10 de junho de 2010.
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