(Verso 1) Tinhas um olhar sereno, Cheio de luz e de paz, Vivias o teu destino, Num sonho que nunca se faz. Amavas com pureza, Num mundo de simplicidade, Eras a promessa viva Da eterna bondade. (Refrão) E te chamavas Maria, Flor de Nazaré, Eras a esperança, O amor que nasce do céu. E te chamavam Maria, Estrela do amanhecer, No teu coração, Só Deus podia caber. (Verso 2) Fico a imaginar teu riso, Teu jeito de caminhar, Nos campos de Nazaré, A ouvir o vento a cantar. Sonhavas com a vida, Com José a teu lado, Eras a promessa viva De um amor abençoado. (Refrão) E te chamavas Maria, Flor de Nazaré, Eras a esperança, O amor que nasce do céu. E te chamavam Maria, Estrela do amanhecer, No teu coração, Só Deus podia caber. (Ponte) Com as amigas à tarde, Cantavas canções de amor, E se alguém te perguntava, Sorrias com todo o fervor. Não escondias o encanto, Por aquele carpinteiro, Eras pura como o vento, Eternamente o primeiro. (Refrão Final) E te chamavas Maria, Flor de Nazaré, Eras a esperança, O amor que nasce do céu. E te chamavam Maria, Estrela do amanhecer, No teu coração, Só Deus podia caber.