Poçam

Poçam

Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Justificação

Composição: Poçam.
Salve Mestre o traidor me beijou Do tipo enganador me ligou me indicou Traição os guardas me ganhou me prendem Se eu quiser reagir oro ao Pai mato essa gente Mas não é para se cumprir a Escritura Para uma boa causa, pra resgatar, para a cura. O que seria o que havia de ser eu já sabia Já estava preparado lá de trás eu já previa Levaram-me ao Sinédrio, mas não tinham acusação. Com espadas, cacetes como se eu fosse um ladrão. Logo estarei assentado ao lado do Todo-Poderoso Me acusaram de blasfêmia, cuspiram deram soco Lá fora como eu disse assim se fez Um dos que andava comigo me negou três vezes Meus amigos ninguém viu, não os vejo sumiu. É nessas horas que se vê quem passa no funil uma Autoridade da época lavou as mãos Não vejo nenhum mal deixa decidir o povão Entre eu e o ladrão não sou eu o escolhido Crucifica-o, crucifica-o disseram exigindo. segui como ovelha ao ir para o matadouro Com açoites na ponta chumbo preso em tiras de couro Flagelação, pele rasgada, carne exposta. Veias e órgãos internos visíveis de fora Refrão: Pra ver teu nome escrito, pra ver teu nome lá. Pra ver teu nome escrito eu vim pra te salvar (2x) Minha resistência prevalecia vencia a rejeição Vencia a dor, tortura, medo, traição. Machucado, as costas como terra arada. Parecia que era corte de uma navalha Desfigurado na coroa de espinho, o sangue escorria. Com o rosto inchado quem tava lá nem me via O peso da cruz se une com esgotamento físico Caminhando com a força no fim todo moído Chegando ao lugar do Calvário, na cruz fui pregado. Cravos traspassaram mãos e pés perfurados. Sem força suficiente até pra dar um grito Hemorragia interna, externa mais de litro. A Cruz foi levantada os cravos rasgam o corpo pesa Minhas vestes lançada a sorte pra se cumprir o que diz o profeta Nu, rejeitado e desamparado. Por todos os pecados um justo torturado Carrego seu fardo, sou advogado que virou réu. Pra tirar separação do homem e Deus rasgar o véu Olho pro céu, olho pra terra prossigo até o fim. É preciso é necessário me despir de mim Na sede do pecado, o gosto azedo do vinagre As lanças traspassaram minhas feridas ardem Derrubei o velho Templo em três dias vou construir Está consumado o véu se rasga expirei morri... Refrão: Pra ver teu nome escrito... Não há nenhum, nem sequer um que seja justo. Seu saldo devedor muito alto o seu custo Preço que somente eu poderia pagar Peso do teu pecado só eu poderia suportar Fui ferido machucado por suas iniqüidades. Pra te justificar fui em frente na humildade Não há nenhum que não falhou sou eu a tua chance Sua dívida, se crer, quitei com meu sangue. Morri por você pra você viver em mim Não para os sãos e sim para os doentes que eu vim Não fosse assim a justiça, a Lei te mataria. Diante da ira Divina não sobreviveria Anulo sua dívida de honra, sua quebra de aliança, Sua desobediência, sua falta de perseverança. Seu egoísmo seu desejo assassino, Sua falta de cuidado com aquilo que a ti confio Escolhi os cravos pra te livrar do fogo Escrever-te no Livro da Vida e ser o meu povo Depois de três dias a pedra se remove O que satanás roubou ordeno me devolve Ressuscitei dentre os mortos e vivo para sempre se você vier a mim será liberto das correntes Vem comigo me aceite como teu Senhor Vem comigo sou teu parceiro teu Salvador Refrão: Pra ver teu nome escrito...

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