Quais as saídas para reduzir os preços dos alimentos? Ouça análise da economista Carla Beni
Entrevistas Jornal Eldorado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai conversar com atacadistas, donos de supermercados e produtores para tentar reduzir o preço dos alimentos. A inflação de segmento subiu 8,23% em 2024, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficando acima do teto da meta, de 4,5%. Economistas preveem que a inflação dos alimentos deverá perder força em 2025 em razão da safra recorde de grãos e da recente queda da cotação do dólar. Os dois fatores deverão fazer com que a inflação dos alimentos saia da casa dos 8%, em 2024, para algo em torno de 6% neste ano, ainda acima da meta. Em entrevista à Rádio Eldorado, a economista Carla Beni, da FGV, disse que políticas públicas voltadas para agricultura familiar, hortas comunitárias e restaurantes populares são alternativas que podem ser adotadas por todas as esferas de governo. Ela ressaltou, no entanto, que antes dos supermercados o governo deveria conversar com produtores de carnes e frigoríficos. “Não há explicação técnica para os aumentos das carnes. Pode ser uma parte de especulação”, afirmou.
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