Ódio contra as máquinas
Composição: Daniel Batista, Tavinho Daruma.Chaminés cospem fumaça envenenada e é normal.
Vistas de cima se misturam à nuvem branca, desenhos no céu que agora é matinal.
O meu sapato de petróleo me levou pra igreja, agradecer ao meu pai.
Todos os dias dessa vida, todos os dias dessa vida são iguais.
Amigos virtuais pra eu brindar a alegria de ser totalmente provido de dons.
Eu vejo tudo ao meu redor, eu ouço frases e efeitos
Me movimento melhor, do que a máquina ou robô que em meu lugar foi eleito.
Eu posso até gritar, mas o sistema é forte, querem me calar
Todos os dias eu penso que vai ser diferente, o que vai ser e se vai ser diferente.
Então me lembro da receita, cachaça acabou, analfabeto é presidente.
Manipularam a química, e não vão mais fabricar.
Manipularam a química, e não vão mais fabricar.
Tem coisa mais pesada, que lobo de gravata em ano eleitoral
Batendo de casa em casa?
Te ver é tudo que eu queria agora, e ter qualquer condução ou condição
De te levar embora daqui.
Da vidraça do oitavo andar, tudo é tão massa, a massa humana que passa.
Feito formigas pra lá e pra cá, feito formigas pra lá e pra cá.
Não consigo identificar em meio a multidão a pessoa comum, o santo ou o vodu.
Que procuram te camuflar e te esconder de mim.