Guerra Civil Brasileira
Composição: Preto RP.Aqui é os fatos, relatos da periferia
Daquele dia, que dia que aquela tia via
Que só foi morte tristeza e carnificina
Não teve a paz e sim só flores e agonia
Aquele dia aterrorizante é o que fica
O bagulho desandou tretas e intrigas
Presídios rebelou, cadeias virou
Nas cadeia de São Paulo até o interior
Nasceu a sigla da nossa firma
O crime mais organizado, é o que liga
Sem intriga, só quadrilha
Os monstrinhos criminosos é os que brinda
A ordem já foi dada, agora é sem mancada
Se vacila na missão sua morte encomendada
Sai pras ruas, agora segura
Vou queimar ônibus, metralhar DP e viatura
Virou o jogo, os alvos é os pés de porco
Reprimiu minha gente, agora é só tiro no coco
Sem dó sem perdão, sem amor no coração
Daquela fita 5 dias de terror irmão
Policias entocadas, com medo das rajadas
De ponto 40 naquelas noitadas
Escolas fechadas, comércios abaixados
Toque de recolher para todos do estado
Aqui é os fatos, relatos da periferia
Daquele dia, que dia que aquela tia via
Que só foi morte tristeza e carnificina
Não teve a paz e sim só flores e agonia
A guerra não acabou, ao contrario continuou
De 5 dias de guerra, policia se revoltou
Comércio abaixou pelo amor do meu senhor
Me livra dessa guerra que aqui implantou
Governantes com cú na mão, da a ordem de prisão
Manda pras ruas os policias para matar os irmãos
É foda os relatos, aqui ficou os fatos
Vários mortos que ficaram no anonimato
O que foi divulgado, mortos calculados
Os filhos das dona Maria hoje são finados
200 a 400 foram mortos talvez
Divulgado no IML daquele mês
Todos por arma de fogo os divulgados são poucos
Sempre maquiam, a matérias para o povo
Isso não ficou barato, ônibus incendiados
Mataram vários suspeitos aos assaltos
O que foi editado, suspeitos aos assaltos
Muitos inocentes morto pelo estado
É lógico teve um alto preço os irmãos daquele jeito
Claro que teve mais ataque contra o governo
Aqui é os fatos, relatos da periferia
Daquele dia, que dia que aquela tia via
Que só foi morte tristeza e carnificina
Não teve a paz e sim só flores e agonia
A poeira abaixou, a guerra cessou
Os dois lado da moeda se acamou
Parou sim, se deu um prazo ou um tempo
Não sei se foi corrompimento ou negociamento
Só lamento, ódio em dobro, pro meu povo
Tristeza pros loucos, transtorno e desconforto
As mães que choraram nos túmulo dos seus filhos
Não vai mais dormir pensando naqueles homicídios
O que, que é isso, policia mata e desconhece o amor
O amor entre a mãe e o filho que deus criou
Que horror mães que não pode protesta nego
Que mataram seus filhos naquele dia moro
Por isso to tenso, paro um pouco e penso
O que adiantou essa guerra nesse momento
Uns queria reforma no sistema penitenciário
E outros matar mesmo os pobres favelados
Nessa guerra entre o PCC e a policia
As maiores vítimas foram as tiazinhas
Que perderam seus filhos nessas chacinas
Porque passou das 2 nas ruas e nas esquinas
Aqui é os fatos, relatos da periferia
Daquele dia, que dia que aquela tia via
Que só foi morte tristeza e carnificina
Não teve a paz e sim só flores e agonia