Eclesiastes
Composição: Marco Eiras.Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem,
de todo o seu trabalho,
que faz debaixo do sol?
Uma geração vai,
e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol se põe,
e apressa-se e volta
ao seu lugar de onde nasceu.
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
O vento vai para o sul,
e faz o seu giro para o norte;
continuamente vai girando o vento,
e volta fazendo os seus circuitos.
Todos os rios vão para o mar
Contudo o mar não se enche;
ao lugar para onde os rios vão,
para ali tornam eles a correr.
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Todas as coisas são trabalhosas;
o homem não o pode exprimir;
os olhos não se fartam de ver,
nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi, isso é o que há de ser;
O que se fez, isso se fará;
Então nada há de novo
debaixo do sol