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QI

QI

Cidade/EstadoRecanto das Emas / DF
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De Irmão Pra Irmão Part. LFDAT, DF RAP e Glauber M.I.

Composição: QI.
Liga os parceiro, traz as nave e os maquinário Pra o azar dos verme deram condicional pro empresário 09 anos guardados, mais feliz em perceber Que a tropa mirim do exército não parava de crescer Trafico, assalto, desmanche de carro, não é mais rentável Por causa da nossa guerra com a quadra de baixo Mais nem esquenta, por que é eu que tó na rua Vamu chapar que a noite vai ter queda de filho da puta Sei que esse cenário favorece o inimigo fardado Efeito dominó e joga as morte pra um dos lado Destino traçado, foi assim que me ensinaram Com meu irmão baleado morrendo no meus braços Lágrimas da minha família foi veneno na minha veia Desde então é bala na rua e estocada na cadeia Já mudei de quebrada pra tentar mudar de vida Recebia as notícia, engatilhava e rasgava a reservista Voltava no apetite, aquisição de armamento Aumentava todas as dívidas em 200% Aí ladrão hoje é 300, amanhã é 900 Se não pagar avisa pra mãe que ela vai ter um filho a menos Empréstimo salva vida, sem acionar polícia Flautista vira peneira quando sai da delegacia Não ver o filho crescer, virar lembrança, saudade É o preço pago por tá sempre na atividade Oh Kalango! E ai firmeza? E aí parceiro, de boa? De boa, os moleque falou que tu saiu vei É, to na rua aí de novo tá ligado Pra cobrar os capa que mataram meu irmão Nós tamo de cima aí Kalango, tem as máquina Tem as moto, tem o opala, tá ligado que é nós parceiro A hora que tu quiser descer, liga nós irmão Firmeza, só vou descer lá em casa Depois nós troca ideia Irmão qual é o remédio pra uma vida tranquila Se meia dose de morte não afasta a Glock e a cocaína Enganando a mãe com calmante no chá Pra não varar madrugada acordada te esperando chegar Por que não bastou ela humilhada na visita Conversando com a mãe dos que queriam teu sangue pela pista Nem o pai com a cara no chão tomando bicudo na espinha Por que tu atrasou o pagamento da propina Nem as letra de RAP, nem a palavra dos crente Fez você parar de recrutar adolescente Quando pintou o alvo na testa, sem trampar colou de fiesta Vilão pro judiciário e pros mais velhos da favela Nem o boy do núcleo de prática jurídica te salvou Tu pegou 17 e ele sorrindo com o promotor Percebeu que não é glória fugir no teto da mansão Nem ser troféu de segurança pública na televisão Se achou escravizado, trampando no mercado Espera puxar pena num presídio privatizado Fazer jaleco, bola de capotão, costurar sapato Mão-de-obra se custo, dando lucro pro empresário Quando tiver arquitetando o plano da agência bancária Lembra do gari e da diarista la de casa Carteira assinada pra ex detento é bem mais provável Que sobreviver a troca de tiro na fuga do assalto E aí Henrique, e aí Henrique Tu ficou sabendo do desacerto que rolou ontem lá em baixo lá Carai mano fiquei, os muleque me deram ideia Quando passei na esquina ali mano Como é que foi essa fita parceiro? Carai vei, foi vários tiro lá Falaram que o Kalango tava lá também Eu acabei de ver ele lá no bar Henrique: Que porra véi, de rocha? Filho da puta nem pensa na mãe Vou trombar esse cara lá mano Todo homem de negócio tem que investir pra crescer A cobrança foi de opala e duas CB Bem mais do que expansão, sem concorrência é a missão Jogada mais comum na guerra: xeque mate em pião Agora é contenção, peça brilhando na cinta Visão de águia, sangue no olho com quem dobrar a esquina Pode ser capa no veneno perante a última cena Ou cana pelo 157 da BM na sequência Mais leal do que comando, juramento comigo mesmo Pode encomendar velório, nunca mais vão me ver preso Moto só passa uma vez, se voltar é desconfiança Vão aprender a trocar tiro com ponta de lança Caramba, mataram o Kalango mano, mataram o Kalango vei Que porra é essa aí cumpadi? Mataram o Kalango cumpadi Sai da frente, sai da frete! Carai, falei pro bicho não se envolver. Quem foi? Quem foi? Foram os cara lá de baixo mano Nem os aliado, lado-a-lado, fechado até o fim Vão entrar com ação no MP pra vaga na U.T.I Pra no corredor lotado, trombar o crime organizado CRM máfia contra preto, pobre, baleado Mais pra nós é diferente, sem desfibrilador A viatura é pra eles ter certeza que o coração parou Mais um que pela classe, e pela cor da pele Teve o sangue como lenha pras áreas quentes do DF Não quis me escutar, achando que era o pá Agora vai ser o segundo filho que a mãe vai enterrar Sempre quis me esquivar, mais a guerra não vai acabar De irmão pra irmão sua morte eu vou vingar

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