Formada em Abril de 2004 por ex-membros da Igreja Metodista, que por contestarem a visão de exploração do ser humano bem expressa na ótica protestante, e contestar também uma igreja que apóia a usurpação dos mais pobres, foram literalmente perseguidos, principalmente depois da apresentação de suas primeiras músicas (Fossa Celestial e Ingratidão) que criticavam o comportamento de evangélicos e protestantes que servem a Deus e destroem o próximo, e que renegam a diversidade do pensar humano, mantendo o jugo de controle e exploração de um povo que sabe se organizar para as festinhas da igreja, mas nunca pra mudar a realidade em sua volta. A banda quando criada se chamava Neófitos, e contava com Isaac Ronaltti (guitarra e vocal), Bruno (guitarra), Kurimori (baixo) e Alex Pablo (Buiu) (bateria).

Obviamente, com o passar do tempo os objetivos da banda foram redimensionados, mostrando a princípio, um som podre, mal tocado, irritante, desprezível e sem nexo, a banda sempre optou por ser um espelho do seu próprio público, muitas mudanças ocorreram, mas continuando a ser o espelho de uma juventude sem raiz, sem conceitos, sem objetivos bem definidos; entenda-se que a banda funciona como um espelho, mostrando o que as pessoas são; portanto, não será muito difícil de encontrar nas letras das músicas da banda, o seu egoísmo, o ódio, suas limitações, medos, mas que antes de tudo, esse confronto com nossas dificuldades possa nos levar a uma reinterpretação acerca de nossos valores, dos micros aos macros.

Em fevereiro de 2005, a banda mudou de nome para Rádio ao Vivo, junto com o novo nome, ocorreu também uma série de mudanças, Kurimori resolve sair da banda, e Tiago (ex-Detroid) que havia se incorporado à banda no final de 2005 segue o mesmo caminho. A banda se reorganiza, e Isaac convida Elton (ex-Kod e Mamute) para assumir a guitarra; vários testes foram feitos para conseguir um novo baixista, não encontrando alguém que se identificasse com a banda, Isaac assume o contra-baixo.

A banda sempre primou pela produção própria, fator este que a qualificou para participar da 1ª edição do Festival Beradeiros (Porto Velho) em 2005, a banda em novembro participa da 2ª edição do festival, participou também no dia 14 de outubro de 2006 da festa mais do que tradicional em Porto Velho, a Festa do Casarão, onde tocou ao lado de bandas que surgem como revelações no circuito independente nacional, as tão comentadas Sapatos Bicolores e Los Porongas.

Durante o mês de novembro de 2006 participou do Festival Beradeiros, no dia 26, no Zé Beer, em Porto Velho, sendo uma das bandas organizadoras do Festival.

Em 2007 participou de dois Gritos do Rock, em Ji-Paraná (RO) e Vilhena (RO), bem como no Festival Casarão Ano VIII (Julho), e no Festival Beradeiros 2007 que ocorreu nos dias 17 e 18 de novembro.