Sempre gostei de cantar desde meus 5 anos como dizia minha mãe, e assim fui crescendo sempre cantando junto as tarefas de casa, até mesmo capinando o lote, mais sempre cantando. Um certo dia um tio meu “Marcelo” foi em casa e disse que tinha um amigo que tocava violão nos churrascos que ele fazia. Fiquei louco pra conhecê-lo. Passou um tempo meu tio levou esse amigo “Thiego” lá em casa com um violão, cantamos algumas músicas juntos e daí surgiu uma amizade que na qual foi o começo de um aprendizado muito importante na minha vida musical. Ele já tocava em bares em Águas Lindas de Goiás. Tinha um trio na época, comecei a acompanha-lo nas noites com apenas 17 anos. Geralmente chegava da faculdade e ia direto para o bar em que ele estava tocando. Ele me chamava nos seus intervalos para dar uma palhinha em seus shows, ele tocava com seu irmão e eu cantava. Um certo dia ele me disse que tinha que aprender a tocar logo para nos intervalos ele descansar e eu tocar e cantar. Coincidência ou não do destino na mesma semana ganhei um violão do marido de uma prima minha. Fiquei muito feliz, fazendo barulho na cabeça dos meus pais em casa com esse violão uns dias, tentando alguma coisa. Foi quando eu e meus irmãos “Vítor e Gustavo” entramos em uma igreja que tinha aula de violão com duração de 1 hora todos os domingos. Peguei meu violão logo no primeiro dia o professor me ensinou a fazer 3 notas “E”,”A”e “B” e também uma batida para estudar em casa. Comecei a entender como era a metodologia do violão e naquela mesma semana procurei outras notas na internet e no segundo domingo já fui para a aula tocando uma música e cantando. Desde esse dia os professores disseram que eu não precisava mais ir porque já tinha aprendido a tocar sozinho praticamente. Então, segui minha vida comecei a tocar as músicas que mais gostava e tocava nos intervalos dos shows do “Thiego” um bom tempo. Sempre observando o jogo de vozes que eles faziam e tentando aprender sempre algo novo a cada noite a cada show. Thiego sacava programas de gravação e eu sempre prestando atenção em seus trabalhos. Baixei os programas em casa e comecei a tentar fazer também uma porcaria rsrs, mais a cada gravação aprendia uma coisa nova. Comecei a tentar colocar segunda voz nas músicas que eu mesmo fazia primeira e fui percebendo nas sonoridades mesmo que tinha um momento em que a segunda casava direitinho com a primeira e fui gravando e gravando geralmente as mesmas músicas e testando a colocação da segunda até que ganhei confiança em fazer segunda. Em 2011 formei uma dupla chamada “Welignton & Kauan” e comecei a tocar profissionalmente na noite, mais durou pouco tempo pelo fato de ter entrado no serviço militar então não quis atrapalhar a vida do parceiro e deixei-o tocar sua vida musical. Na mesma época estava minha namorada engravidou e no começo de 2012 e fui morar com ela na cidade de Ceilândia/DF. Até aí tudo bem, comecinho de 2013 voltei a morar em Águas Lindas de Goiás reencontrando meus amigos da noite, ou seja, comecei a frequentar novamente os bares mais dessa vez com um conhecimento melhor que antes. No lote em que eu morava também tinha um cantor, agente brincava nos churrascos até que um dia um amigo dele disse pra gente formar uma dupla e acabou dando certo. Corremos atrás e marcamos nosso primeiro show em Águas Lindas mesmo numa distribuidora de bebidas. No dia acabei atrasando pois estava trabalhando e liguei para ele dizendo que iria atrasar uns 20 minutos e ele me disse que não gostava dessas coisas e terminou a dupla comigo. Tinha a parceria de um amigo dele para seguir em frente, desejei sorte e sucesso para ele e mesmo assim continuei indo em seus shows em busca de mais conhecimento. Um certo dia esse amigo dele que hoje também me ajuda bastante seguiu outro caminho e ele acabou ficando sozinho novamente.
Contudo, conversei com ele a falei que continuaria a ir com ele nos shows para ajuda-lo e assim agente cantou um tempão juntos eu não ganhava nada só ia pela experiência mesmo. Isso gerava tantas brigas com minha esposa, passar noites fora de casa e ainda sem ganhar complicado demais então decidir parar de ir. Em março de 2014 um velho amigo da faculdade me chamou para ir no aniversário do pai dele ele sabia que eu tocava e ele gostava de cantar, blz fomos e cantamos uma tarde inteira a galera gostou muito. Então conversei com ele a possibilidade de formamos uma dupla. “Fabrício & Randeson” (rsrs) não dava certo pensamos e fizemos todo um planejamento de ensaiar mais não foi assim. Logo na primeira semana que formamos a dupla já apareceu um show, o jeito foi fazer o show. Foi esquisito mais encaramos e deu tudo certo afinal é o que eu amo fazer. O tempo foi passando as dificuldades foram aparecendo sentia cada vez mais necessidade te tocar para dar conta das contas em casa, meu filho crescendo. Eu minha esposa nos mudamos para um apartamento que a minha mãe conseguiu comprar onde o custo de vida é um pouco alto em Brasília mais até hoje estamos vivendo enfrentado as dificuldades. Já toquei umas 2 vezes em um quiosque de espetinho lá por um prato de comida para eles mais sempre fazendo o que gosto correndo atrás de show. O pessoal estava gostando do trabalho que por fim foi chamado de “Flávio & Kauan” até que no final de 2014 ele me procurou pedindo um tempo para resolver umas coisas particulares. Atualmente formei uma nova dupla cujo nome é Fábio & Kauan, começamos esse novo trabalho no mês de abril deste ano e estamos com um projeto bem diversificado atendendo o máximo público em nossos shows. Uma nova cara para o sertanejo mais não esquecendo das nossas influências e nossas raízes. Desde a formação dessa dupla só tenho alegrias para contar, sinto que agora é pra valer, meu parceiro me ajuda bastante e canta demais, nosso trabalho está sendo abençoado por Deus e apesar de pouco tempo já conseguimos muito mais que o que esperávamos, todos gostam do nosso show, só nos falta uma oportunidade para o Brasil conhecer nosso trabalho, nosso talento. Aproveito a oportunidade para dizer também que sou compositor ainda sem nenhum projeto gravado mais graças a Deus tenho meu trabalho reconhecido pelos cantores da cidade. E daqui pra a frente e continuar correndo atrás desse sonho.
Randeson Gonçalves (KAUAN)