Raphael de sobrenome Carias se define como “... um carioca-mineiro de alma nordestina”. Nascido em 1979 no Rio de Janeiro (capital) morou em Araxá (MG) onde conheceu a música por várias influências, como seu pai, sua mãe, tios e primos e depois retornou ao Rio. Começou a tocar violão na adolescência junto com seus amigos, que logo desistiram, e assim ingressou no meio artístico da cidade. Começou a compor suas canções cedo, contar um pouco de suas histórias reais e imaginárias...

Várias foram suas influências, Zeca Baleiro, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Chico César, Moraes Moreira, Xangai, Caetano Veloso...

Do caipira ao pop, passando do reggae ao rock, ouviu um pouco de tudo. Porém aquela que realmente marcou foi a música nordestina, o baião, o xote, o coco, o sertanejo. “Talvez seja um sopro no meu ouvido, do ancestral”.

Em Araxá participou da banda Menospausa (formada no colégio) e depois seguiu outras linhas sem banda, também acompanhado por músicos e amigos, como Jorge Vinnis, Joãozinho Uirapuru, Alexandre, Guingo, Aloísio...

Já no Rio, Raphael compôs a maioria de suas músicas, embora não estivesse mais tão envolvido com ela, já que fazia Educação Física, curso concluído mais tarde. Sempre trabalhou na sua área, mas arranjava um tempinho para o seu violão, que, aliás o foi dado de presente por seu pai.

“Comecei a tocar dando cabeçada depois estudei um pouco de violão popular na Escola de Música Municipal de Araxá Maestro Elias Porfírio de Azevedo, na verdade aprendi alguns acordes novos e ganhei alguma habilidade na mão direita, depois segui meu rumo sozinho”.

“Eu acho que as músicas já estão prontas é só escrever, passar pro papel, por isso estou sempre anotando as idéias. Minhas músicas surgem, acho que minha cabeça vai trabalhando em silêncio e resolve falar assim do nada. Ora acontece a letra primeiro, ora a música, e algumas vezes sai letra e música juntos. Tem ocasiões que a letra já é uma música”.

“Não tenho um estilo definido, reggae ou rock, eu faço música. Gosto de misturar um pouco de tudo quando a música pede, não forço a barra... Adoro uma guitarra distorcida, e um violão suave tudo é o momento...”.

O álbum “Todo dia todo mês todo ano” traz uma mostra completa de seus trabalhos. “É um disco bem eclético”...”gosto de tocar um pouco de tudo, e, por isso minhas músicas são um pouco de tudo”.

Espero que vocês gostem, e cantem um pouquinho todo dia, todo mês, todo ano...