O Grupo Reação feminina surgiu em meados de Julho de 2011 com 4 integrantes, Enimeire, Karlane, Kamila e Mariane, no começo era um objetivo um pouco distante, pois como todas as integrantes já eram envolvidas de uma certa forma com o RAP, todas já sabiam mais ou menos como funcionava o espaço para novos grupos, mas então decidimos encarar e tentar alcançar nossos objetivos, então resolvemos gravar a primeira música ‘Salve Guerreiras’ e daí foi surgindo novos ares, algumas portas se abriram, tivemos grandes oportunidades, entre elas, três incríveis produções (Segunda e terceira música, com grandes nomes do RAP - Neguinho dos Pacificadores e Duck Jay do Tribo da Periferia), e uma gravação do Reação Feminina - Conexão SP & DF feat. Jackson (Ducorre) & João Bazilio prod. Dray e pra fechar o cenário de oportunidades únicas e inesquecíveis, logo em nossa primeira apresentação tivemos a responsabilidade e honra em abrirmos o show do Gregory e Dexter, aquele frio na barriga que sentimos por estarmos ao lado de dois grandes cantores de SP e também por ser nossa primeira oportunidade de expressar através de música o que sentimos e pensamos, e algum tempo depois abrimos o show do Consciência Humana em duas apresentações, uma na Capital Club e outra num evento beneficente em brazlândia, porém vimos que não era tão fácil assim, que infelizmente o mundo do RAP ainda existem muitos preconceitos, e então surgiu uma má fase que fez com que o grupo quase acabasse de vez, em conseqüência formando uma nova equipe com 3 integrantes, as que atuam hoje (Enimeire, Karlane e Mariane), o tempo passou e apesar de toda a má fase estamos com todo o gás novamente, sempre com os pés no chão, cantando por amor, tentando levar para a sociedade que a mulher deve ser respeitada, com carinho, com delicadeza, e isso nos fez crescer muito não somente como seres humanos, mas com visão ampla também, pois temos o seguinte conceito de RAP, não cantamos para fazer apologia ou demonstrar o que não somos, cantamos para representar o que sentimos, para transparecer o que queremos que as pessoas entendam do nosso cotidiano, de violência, de drogas, de desprezo, desigualdade social e racial, de que apesar de toda a dificuldade que encontramos, somos capazes de objetivar um futuro melhor, um futuro que exige muita dedicação, estudo, conhecimento e acima de tudo humildade, não somos a favor de cantar coisas que não vivemos, pois não somos farsa, somos realidade, somos guerreiras e somos mulheres.