O início de tudo veio da paixão de dois amigos, Bernardo de Souza (violonista e vocalista) e Allister Dias (baterista), pela música. Compartilhando suas composições, construíram em 4 anos um caminho tortuoso, mas de grande crescimento e amadurecimento musical, com variadas experiências; cujo auge pode-se dizer que se deu a partir da união com
Henrique Rajão (guitarra) e Thiago Judson (baixo) – a formação atual da banda.

O entrosamento entre os quatro foi algo rápido, intenso e
perceptível; e eu, privilegiado, testemunha em olhos e ouvidos, acompanhei tudo do início. Com objetivos iguais e influências diferentes, a banda tomou uma sonoridade única e difícil de explicar a quem não conhece, sem, digamos,
um estilo definido ou passível de um rótulo simplificador.
O que se pode dizer sobre o Rebossa, brevemente, é que quando estão tocando ao vivo o seu trabalho passa uma série de emoções, sendo a variedade musical uma marca fortíssima. Músicas como “6/12”, “Conversa muda”, “Fantasia”, "Saliva Trocada", e “Atrás dos olhos”, com execuções intensas, muitas vezes supreendentes, e letras profundamente poéticas, expressam váriadas vertentes musicais: rock, samba, reggae, etc. Mas um elemento unificador é sem dúvida identificável, e podemos definitivamente chama-lo de “brasileiro”.

A grande intenção deles neste momento é divulgar o
trabalho pelos diversos meios disponíveis, e para tal não estão poupando esforços. Estão em estúdio desde agosto elaborando um material, não definitivo, mas para dar conta deste objetivo. À guisa de conclusão, alguém pode um dia se perguntar: o que de melhor a música pode nos fornecer? Com certeza a voz única saída destas quatro gargantas responderia: emoção, alegria e sonho!

Texto escrito por José Antônio Valadares,
funcionário público, morador de rua e grande fã da banda.