- Deserto838 plays
- Renúncia308 plays
- O Curso do Rio180 plays
- Acerca218 plays
- Santificado Ódio164 plays
Comunidade
Comentários
Release
“Eis toda revolta bem em volta de vocês. É circular, o circo volta todo mês. Subiram a lona onde o mundo se desfez e a .redoma aqui se ergue outra vez”.
Em meados de 2003, deu-se início o projeto .redoma. Os músicos fundadores vieram da dissolução de uma banda chamada “Vixe”. A mesma tinha o propósito de tocar músicas de cunho regional (como o próprio nome já sugere) com uma certa irreverência e dentro de uma proposta de hardcore. Esses músicos (Daniel Gadelha, Matheus Sales e Jardel Florêncio), com afinidades musicais em comum, se reuniram para continuar um projeto. Deles surgem o embrião que daria origem a .redoma.
De acordo com a contemporaneidade, a banda tinha como influências outras bandas norte americanas que produziam um som não tão convencional, o que depois viria a se chamar New Metal. Bandas que originaram o estilo como Deftones (principalmente), 36crazyfists, POD e System of a Down, semearam esse início por volta de 2003 a 2004. A .redoma inicialmente contava com Daniel Gadelha nos vocais, Matheus Sales na guitarra, Álvaro Abreu no baixo e Jardel Florêncio na bateria.
Com essa formação, a banda organizou uma pequena gravação, com músicas registradas ao vivo em estúdio. Havia, inicialmente, uma preocupação em construir uma sonoridade exata, algo como uma identidade indissociável, e que remeteria à banda sempre.
Depois, com a banda, já um pouco mais madura, deixava a hegemonia do rock de lado, e passava a respeitar outras manifestações, principalmente as de origem nacional, onde se abre um grande leque de possibilidades. O samba e os outros rítmos nacionais passaram a participar do processo criativo de forma mais evidente.
O texto procura a política e a revitalização de valores esquecidos ou pouco lembrados em nossa sociedade. Mas nem só de protesto tratam as letras da .redoma. Há espaço para diálogos introspectivos, poéticos, questionamentos de vivência e caráter pessoal.
Comunicar-se de forma simples e sugestiva, não exata. Dar margem às interpretações próprias do ouvinte, sempre foi uma busca da banda, uma forma de criar um vínculo mais honesto entre o artista e o seu público. O exato é definitivo demais, monótono.