Na ativa desde meados de 2015, a Red Tapes foi formada após os jundiaienses Bruno Henrique (guitarrista) e Fabio Juliate (baixista) responderem a um anúncio no Facebook publicado pelo baterista da primeira formação. Com a base construída, faltava um vocalista. Entre um cigarro e outro, Fabio tocou no assunto com Enrique Villarroel (vocal e guitarra) durante a transmissão de uma partida da NBA, e o brasileiro de família chilena topou de imediato.

Logo de início, cada integrante levou um pouco de sua vivência, e as primeiras músicas começaram a tomar vida. Surgia ali um rock cru, sem adereços, que transpareciam suas experiências de vida, suas conquistas e suas decepções.

No início de 2016, Caio Molena passou a fazer parte da Red Tapes com o objetivo de gravar a bateria e produzir o primeiro disco. Agora, com a formação definida e os objetivos musicais traçados, era o momento de gravar.

As gravações, que ocorreram em sessões no Estúdio Jardim Elétrico na cidade de Jundiaí/SP e nas casas dos músicos, foram produzidas de forma independente por Caio Molena, entre os meses de março e julho de 2016. O resultado foi uma sonoridade orgânica, viva, utilizando-se basicamente daquilo que foi captado dos amplificadores. Do primoroso trabalho dos artistas Leandro Massai e Vinícius Gut, surgiu a arte da capa do EP, intitulado “Vol. 1”.

Após uma excelente recepção do teaser que apresentou a música “The Cave”, faixa número 1 do EP, o lançamento de “Vol. 1” ocorreu em 22 de setembro 2016, recebendo 3 estrelas da Revista Rolling Stone Brasil (ed. 123).

Já em 2017, em concurso promovido pela 89 FM A Rádio Rock com milhares de bandas de todo o país, esteve entre as finalistas para tocar no festival Lollapalooza.

Recentemente, foi a vez de Pablo Villarroel assumir as baquetas. Também de origem chilena, primo de Enrique, Pablo trouxe o que há de melhor na música contemporânea, com linhas de bateria enérgicas e autênticas.

Mostrando um som sem rótulos, a Red Tapes busca influências em diversas vertentes do rock, passando do clássico ao grunge, do stoner ao rock inglês, sem deixar de lado as origens latinas.