Equilibrista
Composição: Vinícius Vargas Neves.Refrão (2x):
Tentando me equilibrar
cair dessa altura é loucura,
luz e trevas a piscar
chega até me dar tontura.
A mesma mão que me empurra
é a que vai me procurar.
Ego não é vacina
cês tão confundindo a cura.
Verso 1:
A corda bamba balança, balança,
dessa incerteza tamo a deriva
o povo equilibrando o fardo,
esperando quem que vai nos salvar.
Injeção de capital
cura a economia do mal.
Pra nós falta o que é vital,
falta tudo que é vital.
Desigualdade social:
doença em escala global.
Quando saúde se torna produto
adivinha quem que morre no hospital.
O lado mais fraco cinde, mas ninguém se importa
vide a ganância que colide,
o mal da covid só coincide com a sede
doente de ter o poder e nunca dividir.
Refrão:
Tentando me equilibrar
cair dessa altura é loucura,
luz e trevas a piscar
chega até me dar tontura.
A mesma mão que me empurra
é a que vai me procurar.
Ego não é vacina
cês tão confundindo a cura.
Verso 2:
Cês tão confundindo a cura...
cês nunca serão a cura.
Slack line eterno,
mas aqui não ter volta,
me extendem a mão opostos de terno
se eu seguro logo me solta.
Acham que é um jogo geral quer ganhar,
não tem co-op pra se barganhar;
o mundo acabando eu esperando um pouco de bondade...
fiquei a sonhar.
O surto de covarde não quer a verdade
em meio a atrocidade diz que é a salvação
Mal da humanidade é a própria humanidade,
então diga cumpade cê quer ser a cura ou a infecção.
Refrão (2x):
Tentando me equilibrar
cair dessa altura é loucura,
luz e trevas a piscar
chega até me dar tontura.
A mesma mão que me empurra
é a que vai me procurar.
Ego não é vacina
cês tão confundindo a cura.
Cês tão confundindo a cura...
Cês nunca serão a cura...
Cês nunca serão a cura...
Nunca serão!