No céu a lua brilha em vermelho, Como um presságio do que está por vir. O vento sopra, carrega o medo, Mas eu sigo não posso desistir. As sombras dançam e me cercam devagam, E o silêncio grita no escuro. O destino é inserto, mas vou lutar Até o último suspiro seguro. E lá no alto ela vigía, A lua sangrante, fria e vazia. Seus raios cortam o meu caminho, Guiando-me na solidão do destino. Sob a lua sangrenta, vou caminhar Por entre espinhos, sem hesitar. Se o medo tentar, me derrubar, A luz vermelha vai me levantar. As estrelas se escondem, com medo de ver O que a noite pode revelar. Mas eu enfrento o que vier à ser, Sem deixar a escuridão me parar. Os olhos da lua me observam, Testemunha de cada passo meu. E o brilho rubro as verdades revelam, Que só a coragem, é um escudo teu. E lá no alto ela vigía, A lua sangrante, fria e vazia. Seus raios cortam o meu caminho, Guiando-me na solidão do destino. Sob a lua sangrenta, vou caminhar Por entre espinhos, sem hesitar. Se o medo tentar, me derrubar, A luz vermelha vai me levantar. Cada passo que dou, ouço um sussurro, A lua me chama, num tom obscuro. Mas não vou me render, a sua tentação, Minha força é maior que a escuridão. Sob a lua sangranta, vou vencer, Cada batalha que vier a acontecer. Com o vermelho no céu a me guiar, Nada pode me parar.