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A participação da mulher no samba foi muitas vezes restrita a beleza, inspiração e sensualidade. A isso tudo, o Samba de Rainha acrescentou musicalidade, carisma e talento. Apaixonadas pelo estilo, e tendo como referência seus consagrados expoentes femininos, as fundadoras Núbia Maciel e Pati Cavaquinho (que não está mais no grupo) foram em busca de outras pessoas com quem pudessem dividir o prazer daquelas primeiras reuniões domésticas. Para sua grande surpresa, encontraram muitas mulheres que, como elas, não conseguiam participar das rodas de samba, tradicionalmente redutos masculinos. Fez-se então uma banda exclusivamente feminina.O que era apenas um pagode em casa naturalmente evoluiu para aniversários e pequenos eventos particulares. Quando se deram conta, já estavam se apresentando na quadra da Rosas de Ouro, em eventos de rua como a Festa da União, da Vila Madalena e da Vila Mariana, no Traço de União, nos clubes Palmeiras e Transatlântico, no teatro da Galeria Olido, no Museu Brasileiro de Escultura, no Teatro Rival, no Boteco Bohemia, em vários Sescs e em diversos bares e casas noturnas. Por onde passam, empolgam velhinhos e crianças, contagiam empresários e operários, emocionam amantes e desconhecedores do samba. Em todos os rostos é unânime a expressão de encantamento quando essas oito mulheres fazem aquilo que mais amam.Nessas apresentações, o repertório inclui grandes nomes como Benito Di Paula, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Ataulfo Alves, Monarco, João Nogueira, entre outros.