- Sangue de Luta20 plays
- Divergência17 plays
- Aço37 plays
- Flores Do Amanhecer13 plays
- Nossos Dias10 plays
- O Sinal18 plays
- Cirança Sem Esperança24 plays
- Sombra de Poeira7 plays
- Tão Normal6 plays
- Não Consigo Te Esquecer12 plays
Comunidade
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Release
No ano de 1996 um grupo de garotos, entediados pela vida pacata de um vilarejo conhecido por Olho d’Água do Melão, no sertão do Ceará, à cerca 435km da capital Fortaleza, resolvem montar uma banda de rock. Até então, com apenas ideias e sonhos na cabeça, sem grana e sem apoio, conseguem dois violões velhos, onde um deles tinha apenas duas cordas, um tambor e um(a) “tarol” caixa de percussão velhos da banda de música da escola XI de Agosto e vão em frente.
Na primeira formação a banda teve como guitarrista principal (violão) Julio Neto, na bateria (percussão) Felix Moreira, no vocal Rinaldo Nogueira (todos estes amigos de infância) e no baixo (violão com duas cordas) Saul Soares, um amigo que surgiu no vilarejo em meados do mesmo ano e que os convidou a botar em prática essa ideia. A banda chama-se NETOS DE LAMPIÃO.
Com muitos esforços conseguem comprar uma bateria e um baixo de verdade (velhinhos e reformados por Felix). Logo, percebem que devem mudar de posições na banda, Saul, que já tinha experiência com bateria, assume essa posição, Felix assume o vocal e Rinaldo tenta testes no Baixo! E assim começam os ensaios pra valer. A banda, agora, passa a se chamar ORGASMO. Depois de muitos ensaios resolvem fazer seu primeiro show local, um sucesso, casa lotada.
Algum tempo depois, já em 1997, adquirem uma guitarra elétrica para Julio Neto, aposentando o bom e velho violão. Nesse momento Rinaldo Nogueira fica apenas como segundo vocal e Uelison Menezes entra na banda como baixista. A banda agora estava completa, mas os componentes, ainda muito indecisos quanto ao significado do nome da banda relacionado ao sentido e a essência dela em sua existência, estilo e ideias, a banda passa por vários outros nomes, entre eles DIFICILMENTE NÓS, influência do rock nacional e sua difícil aceitação nos interiores do nordeste e inspirados no Rock Nacional. E assim, começam a cantar covers de bandas renomadas como Legião Urbana, Biquíni Cavadão, Capital Inicial, Ultraje a Rigor, Nenhum de Nós, entre outras.
Ainda no mesmo ano de 1997, a banda, agora, já com o nome de KAMIKASES, perde o músico e compositor de algumas canções da banda, entre elas “Criança Sem Esperança” e “Moto”, Saul Soares que volta para a cidade vizinha de Cajazeiras no estado da Paraíba. Felix assume novamente a bateria deixando Rinaldo Nogueira no vocal. Devido a dificuldades com a falta de empregos e tendo que viajarem novamente para o sudeste do país, a banda se desfaz por algum tempo. Poucos meses depois retornam a vila, Felix Moreira, Rinaldo Nogueira e Uigulo Menezes (irmão do baixista Uelison). A banda tenta nova formação com Felix Moreira no Vocal, Uigulo Menezes na guitarra base e solo, Rinaldo Nogueira no Baixo e Kaull Vieira na bateria (que fica pouco tempo). Uelison retorna assumindo o baixo e Julio Neto assumindo a guitarra solo. O baterista Kaull deixa a banda e em seu lugar entra o baterista Chaparral, que passou pouco tempo na banda (suicidou-se por enforcamento alguns anos depois). Um pequeno garoto com mais ou menos um metro e meio de altura de uns 13 anos de idade, chamado Roberto Douglas, aprende a tocar bateria rapidamente e assume o posto de baterista do Kamikases. Segundo show da banda realizado no Colégio XI de Agosto em Ipaumirim com Felix e Rinaldo nos Vocais, Uigulo na guitarra base, Julio Neto na guitarra solo, Uelison no baixo e Douglas na bateria. Um verdadeiro fiasco, público de 5 pessoas. Depois desse show Rinaldo Nogueira deixa a banda para viajar em uma jornada até o sul do país, voltando de lá um protestante evangélico.
Pouco tempo depois Uigulo Menezes deixa a banda e em seu lugar, um amigo também de infância, que estava em São Paulo, Edson Correira chega assume a guitarra base. Nos anos seguintes de 1998 e 1999 com repertório montado e ensaiado a banda é convidada e contratada para um grande evento, o “Micaramirim”, festa criada pelo então atual na época prefeito da cidade Ipaumirim, como carnaval fora de época. Era o Rock ‘n ’Roll da banda conhecida como Kamikases abrindo show para bandas de forró, axé e ritmos eletrônicos como da Banda Grafite, entre outras. Durante os shows também participam como convidados o baterista Saul Soares revezando-se na bateria com Douglas e Luiz Antônio (mestre de karatê) que canta “Metamorfose Ambulante” de Raul Seixas!
Roberto Douglas deixa a banda no fim de 1999, tendo que partir com seus pais para o estado do Maranhão, em seu lugar assume o posto Walter Suassuna que também passa por alguns ensaios e que participa de uma decisão muito importante, na época, a escolha do novo nome da banda. SEMIOSE, esse foi o nome! Nome sugerido por Felix Moreira. Por ter um significa bastante identificado com toda história da banda e de seus componentes em suas mudanças e trajetórias. Semiose – processo de construção de sentidos, fica definitivo como nome da banda. Walter Suassuna deixa a banda e em seu lugar assume um garoto, também muito jovem e aprendiz, Johnny Santos, que torna-se um grande baterista na região passando, posteriormente, por grandes bandas de forró na região.
A banda Semiose passa a ter contato com a cidade vizinha de Cajazeiras, por influência de Saul Soares, participa de entrevista na rádio Rádio Oeste, fecha parcerias com um dos grandes influenciadores do Rock na cidade de Cajazeiras Osvaldo Moésia, organizador da praça do Rock no carnaval da mesma cidade convida a Semiose para participar dos shows por vários anos. A banda participa, também do evento bastante conhecido como Cajá Rock. Participa também do evento Festival da Canção de Cajazeiras, ficando em segundo lugar, competindo com grandes nomes do rock na região como as bandas Arlequim, Conspiração Apocalipse, Baião d’Doido, Cabeça Chata, entre outros.
A banda ainda participa de várias outras apresentações na região de Ipaumirim com participações sempre constantes dos cantores e músicos Sergio Lima, Helio Seixas e Raimundo Dias Rolim. Em abril de 2005 grava seu primeiro e, até então, único CD Demo, intitulado “Assim Vemos o Mundo”, com treze composições próprias e com participação em algumas canções do músico Sergio Lima.
Em dezembro de 2007 em uma das comemorações do dia da Cidade de Ipaumirim faz seu ultimo e grande show com os três bateristas Johnny Santos (atual na época) e participações do baterista Saul Soares e a volta do baterista Roberto Douglas, no vocal Felix Moreira, na guitarra solo Julio Neto, na guitarra base Edson Correia e no baixo Uelison Menezes.
Na virada do ano de 2012, em praça pública do Distrito hoje conhecido com Felizardo Vieira, a banda Semiose se reúne novamente com Felix (vocal), Julio Neto (guitarra solo), Edson (guitarra base), Uelison (baixo) e Douglas (bateria) e faz uma pequena apresentação, juntamente com os artistas Raimundo Dias, Jacó Nunes, Natâmia Micaela, entre outros.
E em maio de 2014 faz outra apresentação em praça, dessa vez sem a presença do guitarrista Edson Correia. Neste show participam Felix (vocal), Douglas (bateria), julio Neto (guitarra base e solo), Uelison (baixo) e as estreias do filho do vocalista Felix, Yohan Silva (guitarra base e solo) e de Hudson Menezes (baixo), filho do baixista Uelison.
Dia 16 de dezembro de 2016, a banda Semiose retoma suas atividades com um show em praça pública no conhecido “Leblon” de Cajazeiras na Paraíba com uma nova formação, Yohan Silva (guitarra solo), Felipe Diego (guitarra base) e Hudson Santos (Baixo) dos integrantes remanescentes estão Felix Moreira (vocal) e Roberto Douglas Dias (bateria). Roberto Douglas deixa a banda e no dia 29 de dezembro de 2016 em um anova apresentação na cidade de São João do Rio do Peixe-PB, Auri Junior assume o posto de Baterista da Banda Semiose, integrando-se na formação atual.