Mil Noites Em Claro
Composição: Isaac Carlos Pontes Severiano.Eles pensam que é fácil
Nas noites em claro
Eu vejo meu futuro, refletindo o meu passado
Acendo um cigarro
Ela dentro do carro
Ela quer um protetor de tela
Eu protejo ela do assalto
Sente o peso do meu fardo
Várias noites em claro
Vendo meu futuro apagando meu passado
E ela nem sabe o estrago
Eu penso: é de fato
Não vou cobrar a ninguém
Isso é só mais um obstáculo
Eu sou como o vento que
Não sei pr'onde vou
Nem sei de onde vim
Mas fico pensando que
Se eu bato faço estrago
Não procuro nem culpado
Ela me conheceu cachorro
Eu, cão que mordo mas não ladro (Ruff)
Pode vir, pode pá
Nem a minha luta me cansa, rapá
Mas todo esse tempo
Que parece ser tão lento
Passa tudo, só um momento
'Cê tem algum pedido?
Que eu vou anotar
Pensando bem
Me vê uma dose de autoestima
Pensando bem
Me vê uma dose de amor
Pra eu ter amor pra dar
Por que que eu penso tanto nela?
Vou roubar da igreja, uma vela
Ou talvez duas pra que ela
Não pense que eu meto o k.o. só nela
Meto só nela
Mas quando chove mulher
'Cê sabe
Eu vou atrás da minha Umbrella, ela
Pode dormir agora
Que eu não vou voltar tão cedo
Eu tô correndo atrás do sonho
Só o tempo dirá
Eles pensam que é fácil
Nas noites em claro
Eu vejo meu futuro, refletindo o meu passado
Acendo um cigarro
Ela dentro do carro
Ela quer um protetor de tela
Eu protejo ela do assalto
Sente o peso do meu fardo
Várias noites em claro
Vendo meu futuro apagando meu passado
E ela nem sabe o estrago
Eu penso: é de fato
Não vou cobrar a ninguém
Isso é só mais um obstáculo
Esse som te pensar ou dançar? (Pensar)
Tua saudade faz sorrir ou chorar? (Chorar)
Matando várias horas
Me deram algumas horas
Meu bem, me diz agora
Que tal, o quintal de lado de fora, ham?
Vamo' viver o agora, ham?
Vamo' viver o agora, ham?
Vamo' viver o agora
Porque que eu penso tanto nela
Vou cantar pra ela
Aquela música Umbrella
Ela ela, ê, ê
Vem com esse papo de donzela
Quebro o quadro, deixa a tela
Que assim fica muito melhor
De te ver
Eles pensam que é frágil
Nas noites em claro
Vendo meu passado, não
Meu passado não é contado
E ainda ascendo alguns cigarros
Tô há várias noites em claro
E ela quer proteção e é raro
Quer proteção e é caro
Sente o peso, eu causo estrago
Várias noites calado
E eu vejo meu futuro
Explicando meu passado
E eu nem sei o que fez mais estrago
O sonho ou fato
De que eu não culpo ninguém
Pelas mil noites em claro.