Ela me observava Tocar a minha flauta E o mundo inteiro então Para mim parava De encontros esporádicos Queria saber seu nome Mas nada encontrava Eu dela não sabia nada O tempo passou E a gente se reencontrou E logo em minha vida Importante ela ficou E aos poucos Um sentimento surgiu Um medo quase infinito De não ser recíproco Perdido em sua dança Eu sempre ficava Todo dia da semana Me perdia em seus labirintos Ana De segunda a segunda Eu me sentia destinado A te querer de longe A desejar o seu abraço Perdido em pensamentos Me sentia à deriva Mas você me alcançava Um barco iluminado por um farol Em seu aniversário Feliz fui lhe presentear Te comprei um colar Com seu nome escrito “Carol” O mundo todo Se coloriu Quando você sorriu Da janela Eu via cinza Sem cores e sons Mas hoje vejo mais Que cinquenta tons